Depois da crise, a retomada: veja dicas que podem ajudar a recuperar o seu negócio!

  • Rosana Ribeiro
  • Publicado em 25 de outubro de 2021 às 12:30
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Depois de uma crise é momento de olhar para o futuro e planejar a recuperação, mas nem sempre o processo é algo fácil

Muitas empresas já iniciaram o processo de planejar sua recuperação, mas nem sempre o caminho é fácil

 

Depois de uma crise é momento de olhar para o futuro e planejar a recuperação. Muitas empresas já iniciaram esta trajetória, mas a verdade é que pode ser um ‘caminho duro’.

Por este motivo, o Doutor Finanças apresenta nove dicas que podem ajudar neste processo.

1. Faça um planejamento financeiro

“O primeiro passo para iniciar a retoma econômica da sua empresa é fazer um planejamento financeiro. Para tal, deve identificar a situação financeira, os problemas que colocam em risco o seu funcionamento e, por fim, traçar novas estratégias para os solucionar.”

2. Analise as opções

“Como já foi referido, não existe uma única solução nem uma fórmula mágica. Assim, tendo em conta o tipo de problemas identificados, pondere tomar algumas medidas, nomeadamente: Reduzir o volume de negócios; fazer melhorias e diversificar a oferta de produtos e serviços; cortar nos gastos; expandir a empresa para outros locais; alterar a atividade da empresa.”

3. Recuperar o seu negócio: reestruture as dívidas

“Um dos problemas mais urgentes das empresas é não ter recursos disponíveis para cumprir com as obrigações financeiras. Deste modo, é fundamental reestruturar as suas dívidas. Ou seja, coloque todas as dívidas no papel ou num excel, verifique quais as que são prioridade, seja por grau de importância ou pelo peso dos juros.”

4. Recuperar o seu negócio: negociar as dívidas

“Depois de colocar todas as dívidas no papel e de decidir quais são as mais prioritárias, é hora de negociar as mesmas. Ou seja, é preciso renegociar com os credores. Para que obtenha sucesso neste passo, deve saber com antecedência quanto terá disponível, em cada mês, para saldar dívidas.”

5. Reduza custos

“Renegociar dívidas não chega, é preciso reduzir custos. Assim, paralelamente à renegociação de algumas dívidas, avalie quais os custos que pode cortar ou reduzir. Essa redução é essencial e tem de ser significativa, de modo a aumentar a sua liquidez imediata. Ou seja, tem de permitir que a sua empresa tenha mais dinheiro “em caixa” para fazer face às despesas do curto prazo.”

6. Organize as suas contas

“Apesar de ainda estar a resolver suas dívidas para sair da ‘aflição’, é necessário organizar as suas contas. Ou seja, evitar que o endividamento volte a ser um problema na vida da sua empresa.”

7. Separe as finanças pessoais das empresariais

“Qualquer crise ou instabilidade na economia afeta os pequenos e médios empresários, em especial aqueles que misturam as suas contas pessoais com as da empresa. É um erro comum e que pode dificultar, e muito, a percepção e solução de problemas.”

8. Avalie os resultados das suas medidas

“Depois de reduzir custos e renegociar as suas dívidas, como ficou a sua tesouraria? Sentiu alguma mudança positiva? Quais as opções a que ainda pode recorrer? Algum credor fez alguma contraproposta financeira a ter em consideração?”

9. Coloque em prática seu plano de ação

“É hora de colocar em prática o plano de ação! Contudo, não basta tomar as medidas e depois “desistir”. Tem de acompanhar a cada momento os resultados das medidas que implementou, e sempre que necessário, realizar os devidos ajustes.”

*Fonte: Notícias ao Minuto


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