Depilação a laser – quando o excesso de pelos se torna um problema

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 27 de novembro de 2017 às 16:15
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:27
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Homens e mulheres podem se beneficiar definitivamente do incômodo com o método em poucas sessões

​Se os seus pelos formam uma discreta e fina penugem que está harmoniosamente deistribuída pelo seu corpo, definitivamente a depilação a laser não é uma prioridade para voce. Mas se você faz parte da maioria de homens e mulheres que sofrem com fios escuros, grossos, rebeldes espalhados pelo corpo todo, a técnica pode ser libertadora.

Cada vez mais, a depilação a laser é a melhor alternativa para quem deseja remoção de seus pelos. O procedimento é feito através de um aparelho que emite uma energia que é atraída pela melanina, presente na coloração dos pelos. Desta forma, o laser atinge a raiz do pelo, o que faz com que este “morra”, para que não volte a crescer. Atualmente, os aparelhos de laser responsáveis pela remoção dos pelos possuem uma tecnologia avançada capaz de minimizar a dor, muitas vezes, por meio do resfriamento. E também estão mais democráticos, podemdo ser utilizados em peles negras, morenas e bronzeadas.

Com a realização de, em média, 10 sessões, é possível notar resultados significativos decorrentes da depilação a laser, que pode eliminar até 90% da quantidade de pelos indesejáveis. Após isto, caso necessário, uma manutenção poderá ser feita, contando com uma sessão a cada 2 anos, que tratará de remover os poucos pelos finos que poderão vir a crescer novamente. É importante destacar que a depilação a laser pode ser realizada em qualquer região do corpo, exceto áreas muito próximas aos olhos.

Segundo a Dra. Andressa Moraes , fisioterapeuta pós-graduada em dermatofuncional, o procedimento é indicado para todas as pessoas, homens e mulheres, com diversos tons de pele, porém pode apresentar um melhor resultado em peles mais claras com pelos escuros, justamente pelo fato desses pelos conterem melanina. Além disso, ela afirma que pessoas que sofrem com foliculite (inflamação que pode ser originada por pelos encravados) ou que possuem regiões da pele escurecidas (por conta do uso de lâminas, por exemplo), são muito beneficiadas pela depilação a laser.

Porém é necessário atentar para alguns cuidados antes de se submeter ao procedimento e ficar atento para o local e/ou profissional escolhido. Se a intensidade do aparelho não for bem calculada, podem ocorrer queimaduras de segundo grau, com formação de bolhas em alguns pontos e até mesmo o escurecimento temporário da região afetada. Dependendo do tipo de laser utilizado, é preciso tomar cuidado com a incidência direta do sol sobre o local para evitar o risco de manchas.

Andressa ainda explica que a depilação a laser não é igual à remoção de pelos feita com luz pulsada, pois a segunda tem o objetivo de, apenas, enfraquecer o pelo, além de necessitar do dobro da quantidade de sessões em relação ao laser. Outro aspecto em que os procedimentos se diferem é o de que a luz pulsada exige que manutenções sejam feitas num menor espaço de tempo (a cada 6 meses). Dessa maneira, a depilação a laser é conhecida por sua característica mais definitiva, mantendo a pele lisa e sem pelos a longo prazo.