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O parlamentar lembrou que o prédio tem 134 anos, citou a primeira utilização em 1888, com o Colégio de Lourdes
O parlamentar lembrou que o prédio tem 134 anos, citou a primeira utilização em 1888, com o Colégio de Lourdes
O vereador Della Motta fez um duro discurso criticando o que qualificou como descaso com os prédios públicos em Franca.
Ele citou o exemplo do caso que repercutiu durante a semana após invasão na antiga estrutura que abrigava a Unesp no Centro de Franca.
Atualmente, setores do Estado que vinham ocupando a sala estão se mudando e, sem a movimentação de pessoas, marginais aproveitam para “depenar” o prédio.
“É um descaso total, é uma falta de consideração e aqui vem o meu repúdio principalmente ao governo do Estado de São Paulo quanto a esse prédio que é um monumento histórico”, criticou.
Della Motta esteve no local verificando as condições e lamentou a precariedade da estrutura. “O Estado parece aquele inquilino que não paga aluguel, está correndo e abandonou o prédio”.
Prédio histórico
O parlamentar lembrou que o prédio tem 134 anos, citou a primeira utilização em 1888 com o extinto Colégio Nossa Senhora de Lourdes e posteriormente sendo encaminhado à Unesp até 2021, quando houve transferência para a estrutura do campus na avenida Eufrásia Monteiro Petraglia.
“Nós tínhamos lá 12 escritórios regionais, estão cada vez mais tirando e abandonando. Passei lá hoje (terça-feira), o portão já estava fechado. É uma área de 13 mil metros quadrados (…) e o Governo do Estado, que estava como inquilino, sai e abandona um prédio daquela grandeza”.
Della Motta ainda enfatizou que a Unesp não vai ter condições de fazer a reforma e citou as dificuldades enfrentadas pelas universidades públicas com a falta de recursos e que a reforma no prédio custaria mais de R$ 12 milhões de acordo com dados de estudo apresentados pela direção local da Unesp.
“Estou pensando em fazer uma representação no Ministério Público, porque na realidade o Estado lavou as mãos e jogou em cima da nossa universidade. E o que vamos fazer com aquele imóvel?”, questionou o vereador.