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A variante B.1.1.7 foi detectada inicialmente no Reino Unido e se espalhou pela Europa e depois pelo mundo inteiro rapidamente
Uma descoberta dos cientistas da University College London (UCL) pode ajudar a entender o comportamento da variante B.1.1.7 do coronavírus, agora chamada de Alpha, que foi identificada inicialmente no Reino Unido e é disseminada de maneira muito mais rápida e descontrolada.
A pesquisa publicada na bioRxiv sugere que além da proteína spike – presente no vírus e associada à facilidade no contágio — outras mutações podem tornar a cepa Alpha tão infecciosa.
Para o experimento, os pesquisadores examinaram como as células das vias respiratórias produzem uma proteína do sistema imunológico chamada interferon, que identifica os agentes causadores de doenças.
Nas células que foram infectadas com a B.1.1.7, a produção interferon é muito inferior em comparação a outras variantes da Covid-19 que circularam anteriormente.
Isso também corrobora com o fato da variante ficar por mais tempo no corpo da pessoa.
Em janeiro deste ano, o governo inglês disse que a variante pode ser de 30-40% mais letal e até mesmo 70% mais transmissível do que as que estavam registradas até o momento.
Apesar disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) assegura que as vacinas disponíveis são eficazes contra todas as variantes conhecidas até o momento.