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Seguindo o caminho necessário para aprovação em agências reguladoras ao redor do mundo, o novo sistema deve ser testado em humanos.
O estudo da Universidade de Queensland está em pré-print, o que significa que ainda não foi analisado por outros especialistas médicos
Pesquisadores da Universidade de Queensland, na Australia, apresentaram resultados iniciais de um estudo pré-clínico para vacina contra Covid-19 em formato incomum.
Segundo eles, o sistema utiliza um tipo de adesivo cutâneo inserido de maneira indolor por meio de um aplicador.
Os detalhes do desenvolvimento do imunizante foram publicados em um artigo na plataforma BioRVix.
O estudo está em pré-print, o que significa que ainda não foi analisado por outros especialistas médicos. O documento aponta que a proteção contra a doença se daria com apenas uma dose.
Apesar da vacina ter sido desenvolvida com referência em uma cepa da doença detectada em Wuhan, o primeiro epicentro da Covid-19, na China, os pesquisadores informaram que é possível indicar que há efetividade para neutralizar a cepa do Reino Unido e da África do Sul, e que há potencial de proteção de outras variantes.
Os testes foram realizados em camundongos. E, seguindo o caminho necessário para aprovação em agências reguladoras ao redor do mundo, deve ser testado em humanos.
A vacina é baseada na proteína Spike do vírus, responsável por sua entrada nas células.
A empresa Vaxxas, também envolvida no estudo, trabalha na plataforma inovadora de aplicação do imunizante. Neste caso, trata-se de um aplicador na pele que leva 5.000 pontinhas microscópicas a distribuir a vacina na pele.
Os pesquisadores ainda ressaltaram a resistência da vacina fora de ambiente refrigerado. O antígeno apresentou boa durabilidade de pelo menos 30 dias a 25 graus e uma semana a 40 graus.