Covid-19: novo estudo mostra como é a transmissão pelas gotículas respiratórias

  • Bernardo Teixeira
  • Publicado em 11 de junho de 2021 às 06:30
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A gotícula de tamanho intermediário é considerada a mais preocupante, uma vez que pode permanecer circulando no ar por bastante tempo

Simulação da propagação de gotículas sobre as gôndolas de um supermercado

Uma nova revisão publicada na revista científica Journal of Internal Medicine indica que conversas sem o uso de máscaras em locais fechados representam um risco ainda maior do que se imaginava de propagação do novo coronavírus.

Segundo uma notícia da revista Veja, a revisão descreve como as gotículas respiratórias possuem tamanhos diferentes e, desse modo, podem transmitir várias quantidades de carga viral.

Carga viral

Para os pesquisadores, a gotícula de tamanho intermediário é considerada a mais preocupante, uma vez que pode permanecer circulando no ar por bastante tempo, além de ser transportada por distâncias consideráveis através das correntes de ar.

“Todos nós vimos algumas gotas de cuspe voando quando as pessoas falam, mas existem outras milhares, pequenas demais para serem vistas a olho nu”, diz o autor sênior do estudo, Adriaan Bax.

Olho nu

Ele explica que “quando a água evapora dessas gotas geradas pela fala e potencialmente ricas em vírus, elas flutuam no ar por minutos, colocando outras pessoas em risco”.

O uso de máscara tem sido indicado desde o início da pandemia, sendo uma medida comprovadamente eficaz contra a propagação do novo coronavírus.

Infecção

Em estudo realizado pelas Universidades Federal do Rio Grande do Sul, Federal de Pelotas e a Federal de Ciências e Saúde de Porto Alegre, juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, concluiu que a medida pode reduzir em até 87% a chance de infecção.

Desde o início da pandemia, o Brasil já registrou mais de 17 milhões de casos de Covid-19 em todo o seu território, totalizando 476.792 mortes.

Até a última terça-feira, 8, mais de 74,4 milhões de doses da vacina foram aplicadas, o equivalente a 23,9% da população tendo recebido ao menos a primeira dose e 12% estando completamente imunizada.


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