Coronavírus: mais dois senadores comunicam estar contaminados

  • Bernardo Teixeira
  • Publicado em 13 de julho de 2020 às 14:24
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:58
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Como medida de prevenção ao contágio, o Senado passou a adotar o sistema de teletrabalho desde março

Leila Barros, através de sua assessoria, fiz que não houve alterações na função pulmonar

No final de semana, mais dois senadores informaram que tiveram testes positivos para o novo coronavírus. Desta vez, Leila Barros (PSB-DF) e Sérgio Petecão (PSD-AC) foram diagnosticados com covid-19. As informações são da Agência Senado.

Eles se somam a Davi Alcolumbre, presidente da Casa, que confirmou a doença ainda no início da pandemia, Nelsinho Trad (PSD-MS), Jayme Campos (DEM-MT), Mara Gabrilli (PSDB-SP), Rogério Carvalho (PT-SE) e o então senador Prisco Bezerra (PDT-CE), que já se recuperaram.

No sábado (11), pelo Twitter, a assessoria da senadora Leila informou que, após apresentar febre e dores no corpo, ela realizou o exame RT-PCR (que analisa o material coletado por meio do nariz e da garganta do paciente), com resultado positivo para coronavírus. Ainda conforme a equipe da senadora, os exames de imagem não detectaram alterações nos pulmões.

“Embora esteja confiante na plena recuperação, a parlamentar do Distrito Federal apresenta indisposição devido à forte dor de cabeça. Leila cumprirá o isolamento domiciliar conforme orientação médica”, diz a nota.

Já a assessoria do senador Petecão confirmou a informação divulgada pela senadora Mailza Gomes (PP-AC), no sábado (11), de que o parlamentar e sua esposa, Marfisa Galvão, contraíram o vírus. 

A assessoria informou que até o momento eles estão bem, sem sintomas, realizando exames, sendo acompanhados por uma equipe médica e cumprindo medidas de isolamento em casa.

“Estamos tomando todas as medidas possíveis para fazer o enfrentamento da Covid. Eu e minha companheira, Marfisa, contraímos o vírus, mas graças a Deus está tudo bem, estamos tomando todos os cuidados médicos” disse o senador à Agência Senado.

Como medida de prevenção ao contágio, o Senado passou a adotar o sistema de teletrabalho desde março, e as votações e debates passaram a ser realizados virtualmente. 

Em junho, a Casa também passou a aplicar rigoroso controle para entrada de funcionários e colaboradores nas suas dependências, com a checagem de informações por meio de questionário de acesso, aferição de temperatura e realização do exame para covid-19, a cada duas semanas, para quem estiver trabalhando presencialmente em ambientes com muitas pessoas.  

Na reunião de líderes partidários na semana passada, eles decidiram que, em meados de agosto, os senadores voltarão a se reunir presencialmente para votar a indicação de autoridades. 

Para isso, o Senado tomará todas as providências necessárias para garantir a segurança sanitária dos servidores e parlamentares, especialmente os de grupo de risco. 

Também conforme decisão divulgada após a reunião, caso as condições da pandemia não estejam mais favoráveis em agosto, as votações presenciais poderão ser adiadas para setembro.


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