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O que se sabe, até ao momento, acerca de uma das quatro candidatas ao combate à Covid-19.
A vacina contra a Covid-19 que vem sendo desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac – CoronaVac (no Brasil, em parceria com o Instituto Butantan) – já chegou à Indonésia em preparação para uma campanha de vacinação em massa, com outras doses de 1,8 milhões previstas para chegar em janeiro, revelou a BBC.
Mas a vacina ainda não terminou a última fase de testes clínicos, o que levanta a questão: o que sabemos sobre esta vacina e como se diferencia de algumas outras vacinas?
De acordo com a emissora britânica, a CoronaVac é uma vacina inativada, que funciona usando partículas virais mortas para expor o sistemaimunológicoao vírus sem correr o risco de doença grave.
As vacinas Moderna e Pfizer são vacinas de mRNA – o que significa que parte do código genético do coronavírus é injetado no corpo, fazendo com que o corpo comece a produzir proteínas virais, mas nãoa totalidade do vírus, que é o suficiente para treinar o sistema imunológico para atacar.
“CoronaVac é um método mais tradicional [de vacina] que é usado com sucesso em muitas vacinas conhecidas, como a raiva”, disse o professor Luo Dahai, da Universidade Tecnológica de Nanyang, à BBC.
“As vacinas de mRNA são um novo tipo de vacina e não há [atualmente] nenhum exemplo de sucesso a ser utilizado na população”, acrescenta.
Uma das principais vantagens da CoronaVac é que, assim como a vacina de Oxford, pode ser armazenadaentre 2 a 8 graus Celsius. A vacina da Moderna deve ser armazenada a -20C e a vacina da Pfizer a -70C.
Isso significa que tantoa candidata daSinovaccomo a vacina Oxford-AstraZeneca são muito mais úteis para países em desenvolvimento, que podem não ser capazes de armazenar grandes quantidades da vacina em temperaturas tão baixas.
Além disso, a Coronavac já vem embalada com seringa e agulha, diferente dos outros imunizantes em que estes insumos devem ser comprados de forma separada e assim aumentando os custos de vacinação.