Contrato de aluguel que vence em outubro terá reajuste de 25%. O ideal é negociar

  • Joao Batista Freitas
  • Publicado em 29 de setembro de 2021 às 16:30
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Indicador usado para corrigir maioria das locação no Brasil perdeu ritmo ao cair 0,64% em setembro, mostra Fundação Getulio Vargas

Indicador responsável pelo reajuste da maioria dos contratos de aluguel vigentes no Brasil, o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) caiu 0,64% no mês de setembro, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (29) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Com a variação negativa, que representa uma desaceleração em relação ao avanço de 0,66% do índice em agosto, a “inflação do aluguel” acumula alta de 24,86% no acumulado dos últimos 12 meses.

O percentual será usado como referência para reajustar as locações com vencimento no mês de outubro. Nos nove primeiros meses do ano, o IGP-M acumula alta de 16%.

Na prática, os inquilinos que pagam atualmente um aluguel de R$ 1.250 terão que desembolsar R$ 1.560,75 (+R$ 310,75) para continuar morando no mesmo imóvel nos próximos meses. Para evitar o peso no bolso, especialistas recomendam a renegociação com o proprietário da residência.

O coordenador do índice de preços da FGV, André Braz, explica que a alta em ritmo menor do índice nos últimos meses foi influenciada pela queda de 21,74% no preço do minério. “Sem o minério de ferro, o IGP-M teria registrado alta de 2,37% em agosto e de 1,21% em setembro”, afirma ele.

O resultado final do indicador no mês ocorreu com as altas do Índice de Preços ao Consumidor (1,19%) e do Índice Nacional de Custo da Construção (0,56%). Por outro lado, Índice de Preços ao Produtor Amplo recuou 1,21% no período.


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