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Expectativa é que resultado seja melhor que o mesmo período de 2021, em que foram geradas 552.609 vagas temporárias
O relaxamento das restrições em relação à pandemia de Covid-19 e a retomada econômica têm surtido efeito também nas contratações temporárias.
Após os picos de ofertas de vagas durante os anos de 2020 e 2021, a Associação Brasileira de Trabalho Temporário prevê que, a partir de agora, as contratações temporárias devem acontecer de forma mais harmônica, com prazos mais longos, acima de 90 dias.
“O cenário de incertezas gerado pela pandemia afetou de forma contundente as empresas, que nos últimos dois anos se apoiaram no Trabalho Temporário para atenderem suas demandas. Agora, com o relaxamento e por não precisarem mais agir com medo ou por impulso as empresas seguraram as contratações”, explica o presidente da Asserttem, Marcos de Abreu.
Marcos de Abreu, presidente da Associação Brasileira do Trabalho Temporário (ASSERTTEM)
Em todos os setores
Porém, isso não significa que o ritmo de contratações de temporários irá diminuir. Pelo contrário. A ASSERTTEM prevê um aumento de 15% nas contratações dos meses de abril, maio e junho em relação ao mesmo período de 2021, quando foram abertas 552.609 vagas temporárias.
“Esperamos abrir cerca de 635 mil vagas temporárias neste segundo trimestre”, afirma Abreu. “Além disso, em nosso radar, consta uma nova repetição do que aconteceu em 2020, com o terceiro trimestre puxando as contratações do ano, com destaque para os setores da Indústria, do Agronegócio e Serviços à pessoa física”, completa.
Assim, com as expectativas positivas, a modalidade segue como uma excelente oportunidade para os trabalhadores que estão desempregados e que buscam por uma efetivação, pois trata-se de um trabalho formal que lhes garante todos os direitos trabalhistas como 13º, férias e FGTS.
1º trimestre
Durante os meses de janeiro, fevereiro e março, a modalidade do Trabalho Temporário – prevista nos termos da Lei Federal 6.019/74 e do Decreto nº 10.854/2021 – gerou 774.660 vagas. “Um resultado excelente e 10,6% maior do que a ASSERTTEM previa”, frisa o presidente da associação.
Segundo ele, o Trabalho Temporário cresce mês a mês porque equaciona três cenários para as empresas:
01. a incerteza quanto ao tempo que será necessário manter a contratação;
02. a emergência, porque é uma forma rápida e eficaz de contratar pessoal e assim não perder a oportunidade de atender as demandas do mercado;
03. e a flexibilidade no prazo contratual.