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Férias escolares e demandas da Indústria devem impulsionar as contratações de temporários no terceiro trimestre deste ano
A Associação Brasileira do Trabalho Temporário (ASSERTTEM) prevê a geração de 630 mil vagas temporárias neste 3º trimestre de 2023 (julho, agosto e setembro). O número se equipara ao resultado do ano passado, quando foram geradas 629.880 vagas no período.
Para o presidente da ASSERTTEM, Marcos de Abreu, o resultado do 3º trimestre dependerá de alguns fatores, que podem ou não impulsionar a criação de novas vagas temporárias, como: a redução dos juros; o preço das commodities, como soja e milho; e a aprovação da Reforma Tributária.
“O mercado alega que a Reforma Tributária dará mais segurança para as indústrias. Assim, se aprovada, pode favorecer as contratações, já que este é o setor que mais tem gerado oportunidades temporárias”, explica. “Porém, as variáveis são imprevisíveis e algumas ações podem trazer consequências diretas nos números do Trabalho Temporário no Brasil, previsto nos termos da Lei Federal 6.019/74 e do Decreto nº 10.854/2021, visto que o regime jurídico visa atender às necessidades transitórias das empresas”, completa.
Reforço de trabalhadores
Os meses de julho, agosto e setembro tendem a ter alta nas contratações temporárias, impulsionadas principalmente pelo período de férias escolares e pelo aumento da demanda das indústrias com foco no final de ano.
“As férias escolares impulsionam a abertura de vagas temporárias no setor de Serviço, com destaque para as companhias aéreas, hotelaria e parques de entretenimento. E setor da Indústria dá início às contratações para atender às demandas de final de ano. Assim, todas essas áreas garantem reforços de trabalhadores temporários no período”, afirma o presidente da ASSERTTEM.
Neste 3º trimestre, as contratações devem ser puxadas pelo setor da Indústria (60%), seguido pelo de Serviços (30%) e Comércio (10%).
Consolidado 2º trimestre
Já o resultado do 2º trimestre deste ano confirmou as expectativas da ASSERTTEM em relação às contratações temporárias, sendo geradas 524.460 vagas nos meses de abril, maio e junho.
“Tínhamos um receio para o 2º trimestre de 2023 e ele foi confirmado. Os números nos mostram uma estabilização do mercado de Trabalho Temporário. Uma cautela nas contratações, onde elas seguem acontecendo, mas dentro de uma normalidade recuada para o que se esperava para o ano de 2023”, conclui Abreu.
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