Conheça quais trechos das rodovias da região têm alta incidência de neblina

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 18 de junho de 2017 às 12:53
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:14
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Veja trechos com incidência de neblina na Portinari, Ronan Rocha e Via Anhanguera

Nesta época do ano, até o mês de agosto, aumenta muito a incidência de neblina em várias regiões do Estado de São Paulo. Cresce, então, o risco de acidentes nas rodovias. Para reduzir esse número, a ARTESP (Agência de Transporte do Estado de são Paulo) e as concessionárias que administram os 6,4 mil quilômetros de rodovias sob concessão adotam uma série de medidas operacionais com o objetivo de reduzir os riscos em conjunto com a Polícia Militar Rodoviária.

Anote os telefones de emergência das rodovias estaduais paulistas

Entre as principais ações estão a revitalização das sinalizações vertical (placas e painéis informativos) e horizontal (pintura de solo), veiculação de mensagens alertando os motoristas nos painéis de mensagens eletrônicos distribuídos pelas rodovias, sinalização com uso de viaturas, campanhas educativas, informativos através de sites, redes sociais e serviço 0800 e até suspensão de obras quando houver situações críticas.

Pontos críticos
Trechos de serra e baixadas (vales) estão mais sujeitos à ocorrência de neblina. Os períodos de maior incidência são o começo da manhã e a madrugada. A ARTESP e as concessionárias listaram os pontos onde é mais comum haver neblina nesta época do ano nas rodovias sob concessão. Porém o motorista deve estar atento em todas as viagens, uma vez que o fenômeno também é observado em outros trechos rodoviários.

Cuidados ao viajar sob neblina:
1. Reduza gradualmente a velocidade ao perceber os primeiros sinais de neblina;
2. Mantenha uma distância segura do veículo à frente;
3. Acenda os faróis baixos – tanto de dia quanto à noite. Já o farol alto, independente do horário, dificulta a visibilidade pela grande dispersão de luz emitida sob neblina;
4. Não pare o veículo no acostamento;
5. Nunca pare na pista;
6. Não ligue o pisca-alerta com o veículo em movimento;
7. Use a pintura de faixa da pista como referência do caminho a seguir;
8. Fique atento a sinais sonoros externos que possam indicar uma situação atípica à frente como buzinas, sirenes e som de colisão;
9. Deixe a janela aberta, ainda que parcialmente, para ouvir eventuais sinais sonoros;
10. Evite uso de aparelhos que possam dispersar a atenção;
11. Deixe o para-brisa limpo;
12. Mantenha o vidro aberto ou ligue a ventilação dentro do carro para não embaçar os vidros;
13. Caso julgue não ter condições de visibilidade para seguir viagem, pare somente em locais seguros, como postos de abastecimento.

Sistemas de Atendimento ao Usuário
Em caso de necessidade de parada ou em situação de emergência, seja por ocasião de neblina intensa ou por algum outro motivo – como descanso, para obter informação ou ajuda -, os motoristas que utilizam a malha estadual concedida contam com os Sistemas de Atendimento ao Usuário (SAUs). Ao todo, são 146 postos nas rodovias paulistas que operam 24 horas por dia, todos os dias do ano, e têm o objetivo de auxiliar o usuário em emergências médicas ou mecânicas, além de oferecer pontos de parada.

Os atendimentos emergenciais são executados pelas concessionárias e estão previsto nos editais de concessão. Esses serviços são inteiramente gratuitos e operam por meio de unidades móveis, baseados ao longo do sistema viário em pontos fixos estrategicamente escolhidos. Os SAUs contam com primeiros socorros e atendimento médico a acidentados, com eventual remoção das vítimas a hospitais, atendimento mecânico e elétrico e serviço de guincho, com desobstrução da pista e eventual remoção do veículo.

Todos os contratos de concessão exigem ainda uma rede de telecomunicação de emergência disposta ao longo das rodovias, com um telefone a cada mil metros, destinada a permitir o acionamento pelo usuário que precisar de ajuda. Essa rede é interligada a uma central de comunicações, no Centro de Controle Operacional (CCO), que deverá acionar todos os recursos do sistema.

Além dos telefones de emergência, veículos de inspeção de tráfego devem percorrer todo o trecho da rodovia para detecção de ocorrências e situações que exijam intervenção, bem como para execução de sinalização de emergência necessária nos atendimentos.

Veja os pontos onde a ocorrência de neblina é frequente na malha estadual

SP-334 – Rodovia Cândido Portinari
km 324,4 ao km 325,3 – Jardinópolis
km 325 ao km 326,2 – Jardinópolis
km 329,15 ao km 331,45 – Brodowski
km 331,65 ao km 333,25 – Brodowski
km 333,65 ao km 343 – Batatais
km 353 ao km 357 – Batatais
km 360,2 ao km 361 – Batatais
km 362 ao km 363 – Batatais
km 363,3 ao km 365,1 – Batais
km 371,45 ao km 374 – Restinga
km 385 ao km 387 – Restinga

SP-345 – Rodovia Ronan Rocha
km 19 ao km 20 – Patrocínio Paulista
km 30 ao km 31 – Franca

SP-330 – Rodovia Anhanguera
km 25 ao km 43 – Perus/Caieiras
km 46 ao km 68 – Jundiaí
km 100 ao km 103 – Campínas
km 120 ao km 158 – Americana/Limeira
km 161,37 ao km 161,87 – Araras
km 165,27 ao km 165,77 – Araras
km 175,01 ao km 175,51 – Araras
km 183,67 ao km 184,17 – Leme
km 187,91 ao km 188,41 – Leme
km 190,39 ao km 190,89 – Leme
km 198,43 ao km 198,93 – Santa Cruz da Conceição
km 204,01 ao km 204,51 – Pirassununga
km 207 ao km 207,5 – Pirassununga
km 210,49 ao km 210,99 – Pirassununga
km 219,55 ao km 220,05 – Porto Ferreira
km 227,75 ao km 235,15 – Porto Ferreira
km 247 ao km 254,8 – Santa Rita do Passa Quatro
km 275 ao km 277 – São Simão
km 280 ao km 281 – São Simão
km 284 ao km 290 – Cravinhos
km 297 ao km 302 – Cravinhos

SP-255 – Rodovia Engenheiro Antônio Machado Sant’Anna


+ Trânsito