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Outra recomendação para a qualidade de vida e a redução da fadiga e do desânimo na terceira idade é a prática de atividades físicas
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas com idade superior a 60 anos chegará a 2 bilhões até 2050, o que representará um quinto da população mundial. Nessa fase da vida, os idosos experimentam uma série de mudanças no organismo, o que pode incluir fadiga e desânimo.
Segundo o Ministério da Saúde, a fadiga é um cansaço intenso. O sintoma, juntamente com o desânimo, impede que as pessoas acima dos 60 anos se mantenham ativas, o que, conforme a OMS, gera impactos direto na qualidade de vida.
Entretanto, é possível evitar esses sintomas na terceira idade, conforme explicam as autoridades de saúde. A adoção de hábitos saudáveis e o uso do suplemento glucerna, por exemplo, são formas de se manter disposto após os 60.
Mantenha cuidados com o sono e a higiene
A fadiga e o desânimo podem ser sintomas do processo do envelhecimento, mas é possível combatê-los por meio de uma rotina saudável, conforme informações do Ministério da Saúde. Para isso, os idosos devem ter atenção à qualidade de sono.
De acordo com o Ministério da Saúde, criar uma rotina de sono consistente, ter um ambiente tranquilo e confortável, limitar o consumo de cafeína e adotar técnicas de relaxamento podem ajudar a promover um sono reparador, capaz de combater a fadiga.
Para isso, a orientação é tentar dormir e acordar todos os dias no mesmo horário. No caso daqueles que tiram sonecas, o órgão aconselha fazê-las antes das 15 horas por, no máximo, uma hora.
Outro ponto destacado pelo Ministério da Saúde para a adoção de uma rotina saudável é a higiene. Segundo o órgão, trata-se de uma prática de autocuidado e de saúde, que promove sensações de bem-estar, conforto e ânimo.
Um bom banho de chuveiro diário, a higiene das mãos, os cuidados com a pele e a manutenção das unhas são medidas recomendadas.
Tenha atenção especial à alimentação
Segundo a OMS, manter uma alimentação balanceada é essencial para a promoção da saúde e, também, para reduzir a fadiga e o desânimo. Por esse motivo, os idosos devem ter uma atenção especial com os hábitos alimentares.
Material produzido pela equipe de nutrição do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) para o Diário de Bordo listou alimentos que podem promover energia e evitar o desânimo em todas as faixas etárias.
O documento destaca o ovo no combate ao cansaço mental, por ser rico em vitaminas A, B e D e nos minerais ferro e zinco. As aveias e sementes, por sua vez, fornecem energia, ajudam a aumentar a saciedade e evitam a fadiga.
A banana, conforme aponta o SNA, é uma fruta com potássio, magnésio e fibras, substâncias que garantem a boa disposição.
Os idosos devem apostar em uma alimentação rica em nutrientes já que, conforme o Ministério da Saúde, esse fator é determinante para um bom funcionamento do organismo.
Invista em suplementos
De acordo com a OMS, quando apenas a alimentação não é suficiente para obter os níveis de nutrientes adequados para o funcionamento do corpo humano, os suplementos alimentares podem ser usados como forma de reposição e potencialização dessas substâncias.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), quando ministrados em conjunto com uma alimentação saudável, os suplementos podem diminuir os processos causados pelo envelhecimento, incluindo a fadiga e o desânimo.
Os idosos encontram uma variedade de produtos de suplementação com diferentes finalidades. O colflex cúrcuma, por exemplo, tem como objetivo ajudar a obter vitaminas, minerais, proteínas e outros componentes indispensáveis para o funcionamento do organismo.
A diversificação também é percebida na forma de consumo. Há itens em cápsulas, em pó, bala e goma.
Faça atividades físicas regularmente
Outra recomendação dada pelo Ministério da Saúde para a promoção da qualidade de vida e a redução da fadiga e do desânimo na terceira idade é a prática regular de atividades físicas. Os idosos podem investir em modalidades como hidroginástica, pilates, musculação, natação, caminhada, Yoga, entre outras.
De acordo com a OMS, pessoas a partir dos 65 anos devem fazer uma atividade física moderada, no mínimo três vezes por semana e em intensidade que varia conforme as condições de saúde e mobilidade de cada um.
A organização recomenda que, antes de se matricular em qualquer prática, os idosos procurem orientação médica sobre suas particularidades a fim de entender se há algum exercício que deva ser evitado.