Branquinho tem cerca de 15 anos, segundo Clair, e sentiu a falta de Ademar logo após a morte. A família vendeu um trator que pertencia ao tutor, porém Branquinho seguiu atrás da máquina.
Todas as manhãs
“Logo quando nós pegamos o trator, ele veio junto. Ele ficou aqui três dias deitado aqui no galpão. Quando fomos experimentar o tratorzinho na horta, ele foi correndo atrás,” fala a vizinha Anelise Bitdinger.
Mas o que a família não imaginou era que a saudade do cão iria levá-lo até o cemitério onde seu tutor foi sepultado. “Toda manhã, mesmo horário, ele vai estrada abaixo. Ele vai em cima do túmulo olhando a foto dele,” fala Clair.
No alto do túmulo, o vira-lata passava horas ao lado da foto do tutor. Após as visitas ao local, Branquinho voltou a ter uma rotina.
De acordo com notícia do portal G1, atualmente, quem o acompanha é Fabiano, genro de Ademar. “Ele já me espera de manhã lá no portãozinho pra eu correr junto,” diz.