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Antes, a descoberta de músicas antigas dependia de emissoras de rádio, coleções físicas ou recomendações de vizinhos e amigos.

Verdadeiros clássicos nunca morrem. Pelo menos é isso que o TikTok está mostrando, com músicas de décadas passadas reconquistando ouvintes e disputando espaço com lançamentos recentes.
Foi o que aconteceu com “Dreams”, do Fleetwood Mac — lançada em 1977 — e que graças a uma trend, realizada em 2020, voltou ao topo das paradas. Mas o caso não é isolado.
Dados mostram que quase 50% dos streams em 2024 foram de músicas com pelo menos cinco anos de idade. No rock, essa porcentagem sobe para 75%.
As músicas dos anos 70 representam 1,8% dos streams, o que pode até parecer pouco, mas não se voltarmos no tempo. Em 1977, por exemplo, dificilmente 1,8% das músicas tocadas eram de 1934.
Amigo do algoritmo
O streaming e as redes tornam o catálogo musical infinito. Antes, a descoberta de músicas antigas dependia de rádios, coleções físicas ou recomendações de vizinhos e amigos.
Agora, um algoritmo pode empurrar Fleetwood Mac, Drake ou Harry Styles para o mesmo público, lado a lado com os lançamentos da semana.
Bottom-line:
Outro exemplo disso foi o caso de Stranger Things, em 2022. A série trouxe Running Up That Hill, de Kate Bush, de volta aos holofotes quase 40 anos após seu lançamento.
Segundo o serviço The News, a música viralizou no TikTok e disparou globalmente, alcançando o topo do Spotify e da Billboard.