Como evitar e acabar de uma vez por todas com a sua fadiga excessiva

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 28 de janeiro de 2020 às 19:23
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:18
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Confira algumas técnicas que podem ajudá-lo a acabar com o cansaço excessivo de todos os dias

​Você quer correr como se não houvesse amanhã, mas se sente atolado na lama? 

Metade do tempo você luta para simplesmente conseguir se manter acordado? A vida está passando e você não consegue vivê-la? A força de vontade não funciona? 

Em muitos casos, a melhor solução é uma renovação total da energia – mudanças na maneira de comer, beber e se exercitar. Certos suplementos também podem ajudar. Às vezes a solução é simples: dormir, dormir, dormir.

Dicas de recuperação rápida!

Pingue 2 gotas de óleo de hortelã em um pano ou lenço de mão, aproxime-o do nariz e inale profundamente. Se tiver mais tempo, experimente acrescentar 2 gotas do óleo à água da banheira, junto com 4 gotas de óleo de alecrim, para um revigorante banho de imersão.

Deite-se de costas e use travesseiros para pôr os pés em um nível mais alto do que a cabeça, ou melhor ainda, deite-se sobre uma prancha inclinada própria para exercícios. 

Na Índia, os iogues combatem a fadiga por meio dessas práticas, estimulando o fluxo sanguíneo para o cérebro.

Há outras medidas que você pode tomar para evitar a fadiga. Veja na galeria abaixo:

1. Cuide bem da sua alimentação

Tome um bom café da manhã e faça várias pequenas refeições e lanches saudáveis ao longo do dia. É melhor do que fazer 2 ou 3 grandes refeições. 

Tente limitar cada refeição a 300 calorias. Isso vai manter os níveis sanguíneos de açúcar estáveis e ajudará a prevenir a queda abrupta da energia.

Limite a ingestão de alimentos ricos em carboidratos refinados – sobretudo açúcar branco e farinha de trigo branca. Esses alimentos elevam e depois reduzem abruptamente o nível de açúcar do sangue. 

Assim, pão francês, espaguete e bolo não são as melhores opções. Você vai acabar se sentindo fraco e cansado. 

Coma mais alimentos com alto teor de fibras, que são ricos em carboidratos complexos, como vegetais, cereais e pães integrais. Esses alimentos ajudam a estabilizar o açúcar do sangue.

Evite a ingestão de alimentos gordurosos. Para melhorar a função das glândulas supra-renais – que atuam no metabolismo dos nutrientes – sua alimentação não deve ter mais do que 10% de gordura saturada.

2. Suplementos naturais

O ginseng é um antigo remédio contra o desânimo. Procure um suplemento que contenha pelo menos 4% de ginsenosídeos e tome 2 cápsulas de 100 mg por dia. 

Esse remédio herbáceo estimula o sistema nervoso e ajuda a proteger o organismo dos estragos do estresse. (Restrição: Se você for hipertenso.)

Experimente tomar 400 mg de magnésio por dia. Esse mineral está envolvido em centenas de reações químicas do organismo, tais como os processos de transformação das proteínas, gorduras e carboidratos em fontes de energia. 

Uma deficiência leve pode causar fadiga em algumas pessoas.

O ginkgo biloba melhora o fluxo de sangue para o cérebro, o que fará você se sentir mais alerta e menos cansado. Tome 15 gotas de tintura de ginkgo todas as manhãs.

Considere o uso de suplementos de carnitina. Esse aminoácido ajuda a alimentar a atividade das mitocôndrias, componentes celulares que produzem energia.

É encontrado em alguns alimentos que, infelizmente, a maioria das pessoas não consome em quantidade suficiente. Siga as orientações de dosagem da bula.

A coenzima Q10, substância produzida pelo corpo, também ajuda as mitocôndrias a produzirem energia. Tome 30 mg 2 vezes por dia, no café da manhã e no almoço.

(O corpo absorve melhor a substância quando tomada junto com as refeições.) A coenzima Q10 também é encontrada em certos alimentos, como nozes e óleos.​

3. Fique atento ao que você bebe

Consuma o mínimo possível de bebidas cafeinadas e dê preferência à água. A cafeína do café e de certos refrigerantes pode estimular por pouco tempo, mas depois do “apogeu”, fatalmente virá uma “queda”. 

Tome água aos golinhos durante todo o dia – pelo menos 8 copos. Não espere ter sede. Pois mesmo um pequeno grau de desidratação pode provocar fadiga.

Outra boa medida é limitar o consumo de álcool. O álcool deprime o sistema nervoso central e reduz o nível de açúcar do sangue.​

4. Permaneça em movimento

Pelo menos 3 dias na semana, tente fazer no mínimo 30 minutos de exercícios aeróbicos. Os exercícios não só ajudam a perder peso, como também estimulam a energia. Pessoas que se exercitam regularmente também dormem melhor.

Faça 10 minutos de exercícios moderados ao sentir preguiça. Normalmente, as pessoas com fadiga apresentam níveis baixos de adenosina difosfato (ADP), um “mensageiro” intracelular envolvido no metabolismo energético. 

Tradução: não há “faísca” suficiente para o motor pegar. Quase todo tipo de atividade vai ajudar – cantar, respirar fundo várias vezes, caminhar ou praticar alongamento.

Se você não gosta de exercícios pesados, considere fazer ioga ou tai chi chuan. Além da atividade física, essas antigas modalidades de exercícios promovem componentes de relaxamento que podem ser revigorantes.

5. Durma bem para ficar ligado

Procure sempre levantar no mesmo horário, mesmo nos finais de semana. Com o tempo, o corpo se acostuma ao horário regular de sono. 

Outra medida importante é abreviar os cochilos. Se você cochila por mais de 30 minutos durante o dia, seu corpo vai querer mais, e você vai ficar grogue ao acordar.

6. Quando procurar o médico?

Logicamente, não há mal algum em procurar o médico sempre que sentir que algo está errado. A consulta médica é importante para verificar se há alguma doença mais grave que possa estar causando a fadiga.

As pessoas se queixam com tanta frequência de desgaste e esgotamento que os médicos consideram a fadiga a queixa de saúde número 1. É comum ela ser acompanhada de falta de motivação e de desejo sexual. 

Uma longa lista de itens contribuem para a fadiga, tais como falta de sono, má nutrição, gripe, obesidade, alergias, infecções, anemia, uso excessivo de álcool, hipotireoidismo, aterosclerose, câncer, diabetes, etc


+ Comportamento