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Engenheiro não compareceu à última oitiva e se não for novamente caso pode ir à Justiça
O secretário de Planejamento Urbano de Franca, Virgínio Reis, foi novamente chamado oficialmente para prestar depoimento aos vereadores da Comissão Processante instaurada na Câmara. Sua oitiva deverá acontecer nesta quinta-feira.
O depoimento de Virgínio já deveria ter acontecido na semana passada, mas o secretário não compareceu e não teria sequer justificado a ausência. Nos bastidores, aponta-se para pressões internas sobre o secretário. Por ser considerado peça importante para o andamento dos trabalhos da comissão, a oitiva foi remarcada.
Embora a Comissão Processante não tenha o chamado poder de polícia, se o engenheiro não comparecer novamente a sua convocação poderá ser solicitada à Justiça pelos membros da CP.
Neste caso, todo o processo de conclusão poderá ser comprometido, uma vez que as testemunhas de defesa de Gilson, agendadas para sexta-feira, só serão ouvidas após as oitivas de pessoas arroladas pela Comissão Processante.
Ou seja, nova falta de Virgínio, ao invés de ajudar Gilson, pode forçar o adiamento das oitivas de sexta, prorrogando ainda mais a comissão e a exposição negativa do prefeito.
E não deverá ser o único depoimento de Virgínio, uma vez que a motivação da criação da Comissão Processante, denúncias de suposto favorecimento pelo prefeito Gilson de Souza (DEM) a projetos da Construtora Pacaembu, é alvo de investigação no Ministério Público.
O Gaeco, grupo de combate ao crime organizado, investiga a parte criminal da denúncia e a Promotoria de Justiça da Cidadania apura as eventuais ocorrências de improbidade administrativa. Em ambos, Virgínio poderá prestar informações importantes.
Além disso, o engenheiro foi citado em depoimentos de outros servidores municipais, também engenheiros da Prefeitura e subordinados seus, o que aumenta o interesse nas informações que Virgínio poderá fornecer.