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Administração tinha, no início do mandato, planos para instalar 11 radares fixos e lombadas eletrônicas
O prefeito Gilson de Souza (DEM) parece ter recuado em definitivo, por sensatez ou receio da repercussão negativa que causaria, na ideia de instalar diversos radares e lombadas eletrônicas pela cidade.
No início do ano, Gilson chegou a defender a fiscalização eletrônica como uma alternativa para se combater a violência no trânsito.
A administração iria instalar pelo menos 11 equipamentos pelas ruas e avenidas de Franca, mas agora deverá priorizar as lombadas e lombofaixas.
Embora Franca seja uma cidade de trânsito brutal e os radares fixos e lombadas eletrônicas atingem o bolso dos infratores, a postura era contraditória, uma vez que o próprio prefeito atual, enquanto candidato, em eleições anteriores, criticou a fiscalização eletrônica, chamada então de “indústria da multa”.
Considerando que as várias lombadas e lombofaixas já instaladas na cidade, até aqui, não têm números que demonstrem sua utilidade, fica a dúvida sobre por quais razões Gilson desistiu da fiscalização eletrônica.
O objetivo de qualquer mudança no sistema viário é impedir a morte de dezenas de pessoas vitimadas por acidentes de trânsito em Franca
Sobre o recuo na defesa dos radares, uma das possibilidades pode ser o desgaste político que o prefeito enfrentaria com a população, já que uma parcela das pessoas não aprova a fiscalização eletrônica.
Por outro lado, se instalados com inteligência, os aparelhos poderiam ser um importante aliado da Polícia Militar no trabalho de prevenção de acidentes.
Atualmente, a fiscalização eletrônica é feita pela própria PM, como dois equipamentos móveis que são instalados nas principais vias de Franca.