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Segundo o Butantan, as mutações do novo coronavírus registradas no Estado de São Paulo indicam que a pandemia está longe de ser controlada.
Três novas variantes de coronavírus foram confirmadas no estado de São Paulo por testes diagnósticos realizados pelo Instituto Butantan.
As novas cepas foram encontradas na Baixada Santista e nas cidades paulistas de Itapecerica da Serra e Jardinópolis.
Depois de Araraquara, a mutação da mutação, chamada de N.9, é encontra em Jardinópolis, o que assusta porque está cada vez mais perto de Franca e cidades da região.
Os estudos do Instituto Butantan mostram que tem muita variante em São Paulo.
“Precisamos de políticas de contenção e respeitar o distanciamento para que a gente não fique espalhando variantes”.
A afirmação é da vice-diretora do Centro de Desenvolvimento Científico do Instituto Butantan, Maria Carolina Quartim Barbosa Elias Sabbaga.
O surgimento de novas variantes gera preocupação em todo o mundo porque há o risco de que elas sejam mais transmissíveis e mais mortais.
Os cientistas ainda não podem afirmar se as variantes podem ser mais resistentes às vacinas.
Segundo o Butantan, as mutações do novo coronavírus indicam que a pandemia está longe de ser controlada.
Por isso, é fundamental o uso de máscara, a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel e manutenção do distanciamento social.
A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo informou que a paciente de Itapecerica da Serra, cujo exame confirmou a variante suíça, apresentou um quadro clínico leve, de síndrome gripal.
O mesmo ocorreu com o paciente contaminado com a N.9, em Jardinópolis, que teve sintomas parecidos com gripe.
Ainda segundo a secretaria, 114 casos autóctones dessas três variantes foram confirmados no estado de São Paulo até ontem (26), sendo 102 deles da P1.
Casos autóctones significam que a transmissão da doença ou do vírus foi local, sem que o paciente apresente histórico de viagem para outras regiões.
Em Jardinópolis foi encontrada a N.9, uma mutação da variante amazônica P1, já observada em Araraquara e em vários estados brasileiros.
Segundo o Butantan, a variante sul-africana é a que mais preocupa.
As outras duas são, por enquanto, variantes de interesse, ou seja, elas são monitoradas com atenção, mas ainda não indicam um possível agravamento da pandemia.