Com 13 cursos no top 50, USP é líder da América Latina em ranking internacional

  • Joao Batista Freitas
  • Publicado em 7 de março de 2021 às 20:00
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O melhor desempenho da universidade foi obtido em odontologia. Nessa área, a USP ficou na 13ª posição global, cinco acima do ranking do ano passado

A USP alcançou a melhor marca da América Latinha em ranking internacional divulgado na quarta-feira (3).

A universidade teve 13 programas classificados entre os 50 melhores dentro das respectivas áreas de conhecimento, o maior número da região, na lista divulgada pela consultoria britânica QS (Quacquarelli Symonds).

O melhor desempenho da universidade foi obtido em odontologia. Nessa área, a USP ficou na 13ª posição global, cinco acima do ranking do ano passado.

Na mesma área, o curso da Unesp (Universidade Estadual Paulista) subiu quinze posições, alcançando a 22ª. As informações são da repórter Ângela Pinho, da Folhapress.

As outras áreas da USP que ficaram no top 50 são antropologia (44º lugar), arquitetura e urbanismo (48º), ciência política e relações internacionais (50º), direito (46º), engenharia agrícola e ambiental (46º), engenharia civil (39º), engenharia de mineração (34º), engenharia de petróleo (29º), geografia (46º), turismo (37º), línguas modernas (47º) e veterinária (40º).

Para elaborar o ranking, a QS levou em conta quatro fatores: reputação acadêmica, reputação entre empregadores, citações de pesquisas e impacto da produção acadêmica.

No total, foram analisadas 51 áreas de 32 universidades brasileiras. Dos 241 programas do país avaliados, 31% tiveram piora na posição, e 25%, melhora.

Além de odontologia, outra área em que as instituições brasileiras têm dois cursos no top 50 é a de engenharia de petróleo -além da USP, o curso da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) está na lista.

Para Ben Sowter, vice-presidente sênior de serviços profissionais da QS, o ranking confirma o status da USP como “potência de pesquisa” da América Latina.

Ele destaca também outros bons exemplos de instituições brasileiras, como parceria de pesquisa da UFPR (Universidade Federal do Paraná) com a Universidade de Tübingen, na Alemanha, para o desenvolvimento de um teste rápido de Covid-19.

“Para continuar melhorando em nossos rankings, as instituições brasileiras devem continuar a se envolver em parcerias internacionais de pesquisa desse tipo, com ênfase em pesquisas que tenham implicações práticas claras.”

Em outro ranking divulgado no ano passado, que leva em conta o desempenho global das instituições, e não as áreas, a USP ficou em segundo lugar na América Latina, atrás da PUC do Chile.

Para o ranking geral, a QS avaliou, além da reputação acadêmica e empregabilidade, a proporção de professores por aluno, a qualificação do corpo docente, a participação em rede internacional de pesquisa, número de citações por artigo, artigos por instituição e alcance na internet.


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