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O outono chegou cheio de ventanias e chuvas intensas, e junto dele a nossa percepção corporal dessa nova estação. Afinal, assim como as mudanças climáticas, o nosso corpo também se adapta a nova estação. Por isso que nos ramos da moda e até mesmo das fragrâncias, cada estação significa uma nova coleção que combinem com aquela temperatura. E quando começamos a entender as estações do ano? Desde o início da agricultura há 12 mil anos atrás, na mesma época em que começaram a surgir os aglomerados urbanos, afinal era possível produzir alimentos em larga escala.
Pitágoras citou em suas anotações no século 6 a.C. a divisão das estações que correspondiam à fase da vida: infância, juventude, maturidade e velhice. As denominações então tem origem do latim, o verão vem da palavra ‘veris’, e quer dizer bom tempo. E o início do bom tempo, começa logo que termina o inverno, e essa estação (minha favorita) vem das palavras ‘primo vere’ que significa primeiro verão.
Já o outono vem de ‘tempus autumnus’ ou tempo do ocaso. A tradução nos dias de hoje quer dizer pôr do sol, mas em sua raiz significa queda, declínio, ruína ou fim.Já o tão amado e odiado inverno vem de ‘tempus hibernus’ ou tempo de hibernar. Muito antigamente havia apenas duas denominações para as estações do ano o veris (bom tempo) e o hiems (mau tempo), ouse já, tudo que não era verão não era considerado bom.
Hoje em dia, sabemos que a percepção das estações é muito pessoal, por exemplo, o outono para mim tem cara de aconchego, é a estação em que o tempo refresca um pouco e as fragrâncias podem trazer notas mais quentes como: sândalo, baunilha, notas gourmand, fava tonka, mel, chocolate… E a minhas famílias olfativas preferidas são exaltadas, a Floriental e Chipre floral, que combinam o fresco e o amadeirado. E pouco a pouco trazendo a família Orientai como a mai perfeita para o inverno que em breve chega!
*Esta coluna é semanal e atualizada às quintas-feiras.