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Existe um livro, muito sábio por sinal, onde uma raposinha aconselha um Pequeno Príncipe a ir ver as rosas para conhecer o real valor da que ele tinha no planeta dele.
Quantas vezes as pessoas se desmerecem por não conhecerem o valor real que possuem? Pior, na busca por essa resposta, iniciam uma busca insana para se moldarem a um ideal externo, a fim de serem aceitas?
E elas continuam, porque, simplesmente, não conseguem ver que o essencial começa e ganha força no coração, a partir do momento que elas passam a entender, aceitar e gerenciar melhor suas próprias emoções, seus erros, suas atitudes, seu jeito e diferenças.
Ao ouvir a raposa, o Principezinho foi e descobriu que a rosa dele era mesmo única no mundo, não por algo sobrenatural, mas porque ele tinha investido tempo para conhecê-la a fundo.
Quanto tempo as pessoas têm usado para rever e se perdoar pelos erros cometidos para se permitirem seguir em frente?
Quanto tempo elas têm investido, cuidando das coisas que fazem sentido para elas? Quanto do dia delas, elas usam para alimentar os sonhos que têm, praticando pequenas atitudes que as levarão até eles?
Quantas vezes cada uma ousou dizer NÃO para proteger seu coração de coisas que não as fortaleciam sem se sentirem culpadas ou egoístas com isso?
O Principezinho disse às rosas:
“- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é, porém, mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o para-vento. Foi dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa”.
Ele entendeu que o que torna algo ou alguém importante é a quantidade de tempo e energia que você decide investir nisso.
Nessa história, o jovem mostrou que sem investir tempo, tudo parecerá vazio e sem importância, simplesmente porque não se teve a oportunidade de conhecer e aceitar o outro e a si mesmo como são. “Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.”
É o tempo que você investe em você que fará você se conhecer, se amar, se cuidar, se estimar. O autoconhecimento e a restauração pessoal exigem dedicação, entrega e é um processo que acontece no seu tempo.