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Devido à pandemia do novo coronavírus, orientação das Prefeituras é evitar contratação de migrantes
A pandemia do novo coronavírus também deve provocar mudanças no período de colheita do café nas cidades de Minas Gerais, próximas a Franca, como Ibiraci, Claraval, Cássia e várias outras.
A produção deverá ser maior neste ano em relação a 2019, que foi ano de bienalidade negativa.
Prefeituras de cidades produtoras da região têm recomendado aos produtores que priorizem a mão de obra local.
Como o Sul de Minas conta com a mão de obra de migrantes para a colheita, algumas prefeituras já fazem recomendações aos produtores rurais sobre isso.
Não há um número certo dessa mão de obra na região, mas em todo o Brasil, são dois milhões de empregos temporários durante a colheita.
Em Ibiraci, por exemplo, a Prefeitura já publicou uma normativa para esse trabalho. A recomendação é que não se faça a contratação de migrantes para a colheita e que se priorize a mão de obra local.
Caso seja necessário trazer trabalhadores de fora, a prefeitura recomenda que não seja contratado ninguém dos grupos de risco e que antes deles embarcarem para a cidade, sejam avaliados na cidade de origem para prevenção da Covid-19.
Os migrantes deverão permanecer em isolamento durante sete dias. Se apresentar sintomas, poderá ficar em até 14 dias e receber o termo de isolamento. Se descumprir, poderá ser punido.
Os trabalhadores ainda terão que passar por consulta com médico do trabalho e ficarem em alojamentos sem beliche, com distâncias de no mínimo dois metros entre uma cama e outra.
Os locais devem ser higienizados, assim como cabines de tratores e os trabalhadores deverão usar EPI´s.
No ano passado, conforme a Conab, Minas Gerais produziu cerca de 14 milhões de sacas de café. Para este ano, a previsão é de 32 milhões de sacas produzidas, sendo 17 milhões só no Sul de Minas.