Outro número interessante apresentado pelo estudo é que cerca de 41% dos emplacamentos de veículos atualmente são de motocicletas. Nos anos 2000, por exemplo, elas representavam pouco mais de 23%.
“Esses veículos são mais acessíveis em termos de custo inicial e manutenção, além de oferecerem uma economia significativa de combustível, e na questão urbana, onde o trânsito é frequentemente congestionado, conseguem proporcionar maior agilidade e mobilidade, permitindo que os motociclistas cheguem mais rapidamente aos seus destinos”, diz o relatório.
O aumento da frota circulante é exibida em números. Enquanto na década de 1950 havia apenas 1.919 motos em circulação, no final do século já eram 1,470 milhão de unidades. No século XXI esse número explodiu, chegando ao ápice de 2,2 milhões de motos produzidas em 2008. Já em 2024, foram feitas cerca de 700 mil motos, segundo o documento.
Números paulistas
O total de motocicletas, motonetas e ciclomotores por estado mostra uma distribuição variada. São Paulo lidera com 7 milhões, seguido por Minas Gerais com 3,5 milhões e Paraná com 1,4 milhões. Esses estados possuem grandes populações, o que pode justificar os números.
O percentual desses transportes em relação ao total de veículos por estado, no entanto, revela que as regiões Norte e Nordeste usam mais motocicletas.
Segundo o portal Autoesporte, os estados com os maiores percentuais são Maranhão (59,7%), Piauí (55,1%), Pará (54,5%), Acre (53,1%) e Rondônia (51,2%). Em São Paulo, as motos representam 21% da frota.