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Quem imagina que cigarro eletrônico não faz mal se engana
Uma pesquisa publicada na revista científica American Journal of Preventative Medicine mostra que homens com mais de 20 anos que fumam cigarro eletrônico, conhecido como vaper, diariamente, têm duas vezes mais chance de desenvolver disfunção erétil do que os que não fazem uso do produto.
“Nossa análise levou em consideração o histórico de uso de cigarros comuns na história dos pacientes, incluindo naqueles que nunca fumaram”, explica o professor Omar El Shahawy, da Universidade de Nova York e um dos responsáveis pela pesquisa, em entrevista à CNN Internacional.
Foram excluídos do levantamento homens com outras condições que possam levar à disfunção erétil, como colesterol alto, diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares, assim como fumantes de cigarros comuns.
Há duas razões principais para a ligação entre o vaper e a disfunção erétil. A primeira delas é que a nicotina e outros elementos químicos presentes no produto interferem na habilidade das artérias de se dilatar, aumentando o fluxo de sangue, o que levaria aos problemas de ereção.
A segunda é a quantidade de nicotina usada em um vaper, que pode chegar a ter maior do que nos cigarros comuns — quanto mais nicotina, ainda mais se absorvida diariamente, maior a chance de se sofrer com a disfunção.
Os pesquisadores não sabem ainda se o efeito da nicotina do vaper na ereção é algo duradouro, ou se passa conforme o indivíduo abandona o vício. Por enquanto, só foi encontrada uma relação de associação, e não de causa e efeito.
Fonte: Metrópole