Segundo estudo feito na Irlanda, a canção All of Us induz o cérebro a liberar dopamina na rede neural, oferecendo a sensação de bem-estar
Cores diversas e intensas podem afetar milhões de pessoas em todo o mundo, todos os dias
Dor de cabeça, nas costas e cólicas intensas no período menstrual podem afetar milhões de pessoas em todo o mundo, todos os dias.
Cientistas da University College Dublin, na Irlanda, afirmam ter desenvolvido uma música que ajuda a aliviar a intensidade das dores agudas.
Com pouco mais de três minutos, a faixa All of Us reúne elementos instrumentais, vocais e de orquestra. Eles foram reunidos com base nas pesquisas sobre música e dor da psicóloga Claire Howlin.
De acordo com a pesquisadora, a combinação de elementos ajuda a distrair a pessoa do sofrimento e proporcionam uma sensação de bem-estar absoluto e relaxamento.
“Fizemos uma peça musical muito especial e conseguimos que muitas pessoas escutassem a faixa e nos dissessem se a música reduziu ou não sua dor”, contou Howlin.
A música faz parte do projeto Nurofen Tune Out Pain, financiado pela empresa homônima, que reúne cientistas, especialistas em gestão da dor e música, como o compositor australiano Anatole.
Eles trabalharam juntos em um produto que “ajudasse as pessoas a se sentirem fortalecidas para que pudessem se dissociar da dor”, segundo Howlin.
“A combinação de ciência e música pode criar uma nova linguagem e tem potencial de promover benefícios realmente positivos no momento imediato em que você está interagindo com ela”, disse Anatole, compositor da música.
No processo de criação, os especialistas selecionaram 286 pessoas que sofrem com dores agudas regularmente. Os participantes tiveram que classificar a dor que sentiam antes e após ouvir a música.
De acordo com os pesquisadores, All Of Us ajudou a reduzir a intensidade da dor e desconforto em uma escala clínica e estaticamente significativa.
De acordo com os cientistas, a faixa induz o cérebro a liberar uma explosão de dopamina na rede neural, oferecendo a sensação de bem-estar.