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Além de ser inundado, o prédio da Câmara teve o desabamento de parte do forro. Plenário está interditado
As fortes chuvas que caíram em Franca no domingo provocaram fortes estragos não apenas na infraestrutura urbana, mas também em prédios públicos como a Câmara Municipal.
No prédio da Edilidade francana a força das águas provocou vazamento por entre as telhas e, com o sobrepeso, o forro não suportou, desabando sobre o plenário.
Por isso, as atividades na manhã desta segunda-feira foram suspensas. O plenário, onde os danos foram maiores, está interditado.
O presidente Pastor Palamoni, juntamente com a vereadora Cristina Vitorino, integrantes da mesa diretora, anunciaram a suspensão das audiências públicas que iriam ocorrer no plenário.
Outras atividades programadas para durante o dia também foram suspensa por um risco ainda maior de desabamento do forro interno.
A presidência do Legislativo anunciou que existe projeto de reforma do plenário e em outras dependências. Essa situação foi constatada há algum tempo.
Uma reforma já esteve programada, mas foi adiada pelo antigo presidente, Donizete da Farmácia. Os custos devem ultrapassar os R$ 250 mil, mas depende de avaliações.
O presidente da Câmara, Pastor Palamoni, explicou que o principal problema no prédio do Legislativo francano está relacionado a drenagem.
“Temos que fazer algo urgente para sanar o problema, que tem ocasionado inúmeros constrangimentos nos últimos anos”, explicou.
Ao lado do diretor geral da Câmara, Paulo Henrique de Faria Pereira, e da advogada, Maria Fernanda Bordini, o pastor Palamoni e a vereadora Cristina Vitorino explicaram que tem sessão extraordinária no dia 28 de janeiro e a volta do expediente legislativo no dia 4 de fevereiro.
Porém, o risco de suspensão da utilização do plenário da Câmara Municipal é grande.
TRANSFERÊNCIA
Por conta do problema das chuvas, as audiências que ocorreriam nesta terça-feira, dia 14, foram transferidas para o UNI-Facef 2, na avenida Ismael Alonso y Alonso, 2400, para o dia 21, às 17 e 18 horas respectivamente.
E a extraordinária do dia 28 janeiro também poderá ocorrer no mesmo local.
Os estragos das chuvas de domingo mobilizaram todos os servidores para a limpeza das salas e o plenário foi interditado.
Palamoni explicou que foi solicitado um laudo da Defesa Civil para verificar a periculosidade do forro, que caiu ao chão.
“Somente depois disso teremos noções de reocupação do espaço. Concomitantemente a Câmara agiliza o processo de reforma do prédio, que não recebe manutenção há 11 anos”, disse.