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Essa semana será ótima ano para a observação da chuva de meteoros, quando as pessoas poderão ver até 150 meteoros por hora
Mais de 100 meteoros durante o pico da chuva (Foto: NASA/MSFC/Danielle Moser, Escritório Ambiental de Meteoros da NASA
A chuva de meteoros Gemínidas, que começou no dia 19 de novembro e vai até o dia 24 de dezembro, terá um pico entre os dias 13 e 14 de dezembro deste ano.
Essa chuva acontece anualmente próximo do mês de dezembro. Segundo a Nasa, ela é “uma das melhores e mais confiáveis chuvas de meteoros anuais”.
Os Gemínideos começaram a aparecer em meados do século XIX, e as primeiras chuvas tiveram cerca de 10 a 20 meteoros vistos por hora.
Mas o fenômeno cresceu e se tornou uma das maiores chuvas do ano. Durante seu pico, 120 meteoros podem ser vistos por hora em “condições perfeitas”, conforme informações da Nasa.
Como assistir?
Segundo a American Metheor Society, 2023 será um ótimo ano para a observação dessa chuva de meteoros da Terra, em especial quando não há interferência da luz da lua, e os observadores podem ver até 150 meteoros por hora nos horários de pico.
Os meteoros Gemínideos, contudo, ficarão mais visíveis do hemisfério Norte, enquanto o fenômeno será menos visível no hemisfério Sul.
A Nasa recomenda que os telespectadores se direcionem para um local mais escuro possível. Após cerca de 30 minutos no escuro, os olhos dos telespectadores devem se adaptar e será possível ver meteoros.
“Seja paciente – o show vai durar do início da noite até o amanhecer, então você terá bastante tempo para dar uma olhada.”
O que é uma chuva de meteoros?
A chuva de meteoros é o nome dado ao fenômeno em que muitos meteoros (rochas espaciais) entram na atmosfera da Terra, conforme define a Nasa.
A agência explica que à medida que a rocha espacial cai na direção da Terra, a resistência do ar sobre a rocha torna-a extremamente quente, e vemos uma “estrela cadente”.
“Essa faixa brilhante não é realmente uma rocha, mas sim o ar quente e brilhante à medida que a rocha quente atravessa a atmosfera.”, explica a agência espacial dos EUA.
Segundo a CNN Brasil, isso acontece com alguma frequência, porque à medida que um cometa se aproxima do Sol e parte da sua superfície gelada evapora, libera partículas de poeira e rocha, que são detritos espalhados ao longo do percurso.
“Várias vezes por ano, enquanto a Terra faz a sua viagem em torno do Sol, a sua órbita cruza a órbita de um cometa, o que significa que a Terra se choca contra um monte de detritos de cometa.”