Chuva de meteoros terá pico nesta quarta, dia 13 de dezembro, e quinta, dia 14

  • Nene Sanches
  • Publicado em 12 de dezembro de 2023 às 11:00
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Essa semana será ótima ano para a observação da chuva de meteoros, quando as pessoas poderão ver até 150 meteoros por hora

Mais de 100 meteoros durante o pico da chuva (Foto: NASA/MSFC/Danielle Moser, Escritório Ambiental de Meteoros da NASA

A chuva de meteoros Gemínidas, que começou no dia 19 de novembro e vai até o dia 24 de dezembro, terá um pico entre os dias 13 e 14 de dezembro deste ano.

Essa chuva acontece anualmente próximo do mês de dezembro. Segundo a Nasa, ela é “uma das melhores e mais confiáveis chuvas de meteoros anuais”.

Os Gemínideos começaram a aparecer em meados do século XIX, e as primeiras chuvas tiveram cerca de 10 a 20 meteoros vistos por hora.

Mas o fenômeno cresceu e se tornou uma das maiores chuvas do ano. Durante seu pico, 120 meteoros podem ser vistos por hora em “condições perfeitas”, conforme informações da Nasa.

Como assistir?

Segundo a American Metheor Society, 2023 será um ótimo ano para a observação dessa chuva de meteoros da Terra, em especial quando não há interferência da luz da lua, e os observadores podem ver até 150 meteoros por hora nos horários de pico.

Os meteoros Gemínideos, contudo, ficarão mais visíveis do hemisfério Norte, enquanto o fenômeno será menos visível no hemisfério Sul.

A Nasa recomenda que os telespectadores se direcionem para um local mais escuro possível.  Após cerca de 30 minutos no escuro, os olhos dos telespectadores devem se adaptar e será possível ver meteoros.

“Seja paciente – o show vai durar do início da noite até o amanhecer, então você terá bastante tempo para dar uma olhada.”

O que é uma chuva de meteoros?

A chuva de meteoros é o nome dado ao fenômeno em que muitos meteoros (rochas espaciais) entram na atmosfera da Terra, conforme define a Nasa.

A agência explica que à medida que a rocha espacial cai na direção da Terra, a resistência do ar sobre a rocha torna-a extremamente quente, e vemos uma “estrela cadente”.

“Essa faixa brilhante não é realmente uma rocha, mas sim o ar quente e brilhante à medida que a rocha quente atravessa a atmosfera.”, explica a agência espacial dos EUA.

Segundo a CNN Brasil, isso acontece com alguma frequência, porque à medida que um cometa se aproxima do Sol e parte da sua superfície gelada evapora, libera partículas de poeira e rocha, que são detritos espalhados ao longo do percurso.

“Várias vezes por ano, enquanto a Terra faz a sua viagem em torno do Sol, a sua órbita cruza a órbita de um cometa, o que significa que a Terra se choca contra um monte de detritos de cometa.”


+ Astronomia