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Os rastros luminosos no céu são gerados por resquícios do cometa Thatcher (C/1861 G1), que orbita o Sol a cada 415 anos
A chuva de meteoros Líridas, que acontece todo ano neste mês, atingirá seu pico nesta segunda (22). Ou seja, existe a chance de mais luzes cruzarem o céu a partir desse momento. O fenômeno costuma acontecer entre os dias 16 e 29 de abril.
O brilho da Lua quase cheia que aparecerá na mesma noite pode dificultar a visualização dos rastros luminosos, mas isso não está 100% descartado.
Ao contrário de um eclipse solar (visto recentemente nos céus do Canadá, Estados Unidos e México), não é necessário nenhum equipamento especial, como óculos com proteção contra raios UV, para ter chances de observar uma passagem de meteoros.
Basta que as condições meteorológicas estejam favoráveis e o local esteja o mais escuro possível. A Líridas costuma ser mais intensa no Hemisfério Norte, onde passam entre 10 e 20 meteoros por hora.
No Brasil, quanto mais ao norte a pessoa estiver, maior chance terá de acompanhá-la.
O que é a Líridas
Os rastros luminosos são gerados por resquícios do cometa Thatcher (C/1861 G1), que orbita o Sol a cada 415 anos.
Ao cruzar essa órbita durante o movimento que realiza ao redor do Sol, a Terra fica mais próxima da trilha de pequenas rochas e poeira espacial deixadas pelo Thatcher em passagens anteriores.
Quando esses fragmentos entram na atmosfera do nosso planeta em altíssima velocidade, gera-se o fenômeno luminoso – os maiores e mais brilhantes são chamados de bólidos. Os que explodem no céu, iluminando o entorno com luz branca ou colorida, são conhecidos como bolas de fogo (fireballs).
Em geral, os meteoros são inofensivos. Os fragmentos espaciais se desintegram antes de atingir o solo. Contudo, quando eles resistem ao processo e cai no chão, são chamados de meteoritos.
Como acompanhar
Procure um local sem poluição luminosa e, a partir das 3h (horário de Brasília), olhe em direção ao norte.
A constelação de Lira, considerada o radiante (ponto onde os meteoros aparentam convergir), já terá despontado no horizonte. Procure, então, por Vega, sua estrela mais brilhante.
De acordo com publicação da página Tilt, no portal UOL, um app de observação pode ajudar a encontrar o ponto (Stellarium, Star Walk, Star Chart, Sky Safari ou Sky).
Dicas de observação
Deite-se ou sente em uma cadeira (como uma de praia) e proteja-se do frio;
Olhe para o céu noturno por cerca de 20 minutos antes de procurar o local exato – esse é o tempo que seus olhos precisam para se acostumar com o céu noturno e diferenciar a luminosidade dos diferentes corpos celestes (estrelas, planetas, meteoros);
Os meteoros vão aparentar convergir ao redor da constelação, mas podem surgir de qualquer lugar nesta região do céu.