Chuva de meteoros poderá ser vista na madrugada deste domingo

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 12 de agosto de 2018 às 20:57
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:56
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Pico máximo se dá entre os dias 11 e 13 de agosto, quando é esperado um número máximo de 60 meteoros por hora

Admiradores de
fenômenos astronômicos e curiosos poderão acompanhar na madrugada deste domingo
para segunda-feira, 12 e 13 de agosto, uma das chuvas de meteoros mais
populares do ano, as Perseidas.

O fenômeno pode ser
visto a olho nu desde já é visível no país desde as 17 horas (horário de
Brasília). 

As Perseidas têm esse nome por ocorrer próximo a constelação de
Perseu. Chuvas de meteoros acontecem quando os meteoros entram na atmosfera terrestre
ao mesmo tempo, causando riscos luminosos no céu, popularmente chamados de
“estrelas cadentes”. 

Em via de regra, o fenômeno acontece porque a Terra atravessa a
órbita de algum cometa, ao longo da qual há infinidade de fragmentos do próprio
cometa espalhados. No caso das Perseidas, nosso planeta está cruzando a trilha
de destroços deixados pelo cometa Swfit-Tuttle que tem um período de 133
anos. 

A trilha deixada pelo cometa é bem larga e está visível desde o
dia 17 de julho indo até o dia 24 de agosto, quando a Terra só deve sair a
órbita do cometa. Este ano, o pico máximo da chuva se dá entre os dias 11 e 13
de agosto, quando é esperado um número máximo de 60 meteoros por
hora. 

Visibilidade

A chuva das Perseidas é mais visível para observadores no
hemisfério Norte. No Brasil, as regiões Norte e Nordeste são os melhores
lugares para observar o fenômeno. O melhor horário será por volta das 2h da
madrugada. Para quem estiver no Sudeste e no Centro-Oeste, a chuva estará mais
visível a partir das 3h, em Brasília, e das 5h, em São Paulo. A constelação de
Perseu aparecerá no céu já próximo do nascer do sol, o que praticamente
inviabiliza a observação.

Para localizar a constelação de Perseu basta identificar
inicialmente a constelação de Órion, onde ficam as Três Marias. Ao
localizá-las, o observador deve seguir o olhar em direção ao norte, onde está a
constelação de Touro e, ao lado, a de Perseu.

A chuva desta madrugada é uma das muitas que ocorrem ao longo do
ano e que podem ser vistas a olho nu. Em maio, por exemplo, foi a vez da chuva Eta
Aquariid, ou Eta Aquáridas, que teve seu pico na madrugada do dia 6 e foi visível
em todo o Brasil. A chuva recebeu este nome, porque o seu radiante está
localizado na constelação de Aquário, próximo da estrela mais brilhante da
constelação, a Eta Aquarii. 

A Eta Aquáridas é formada por fragmentos do Cometa Halley, um
cometa com período orbital de cerca de 75,3 anos e seu próximo periélio será no
ano de 2061, quando poderá ser visto novamente da Terra. Outra chuva de
meteoros “nascida” do Halley é de Orionids, que ocorre em outubro.

Um mês antes, em abril, ocorreu a primeira das tradicionais
chuvas de meteoros anuais e de grande intensidade: as Lyrids, ou Líridas. O
nome se deve ao fato de que a região do céu da qual a chuva parece estar vindo
em direção à Terra fica na constelação Lyra.

No Brasil, as Líridas tiveram teve seu pico máximo, na passagem
do dia 22 para o dia 23 de abril, quando foi possível observar um fluxo de 10 a
20 meteoros por hora.


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