Céu de novembro terá chuvas de meteoros e aproximação de cometa. Veja as datas

  • Nene Sanches
  • Publicado em 4 de novembro de 2023 às 10:00
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O uso de aplicativos como o Carta Celeste, o Stellarium e o SkyMap são ótimos aliados para observação de objetos no céu

Preparem seus binóculos e telescópios: mais um mês repleto de maravilhas celestiais se inicia! As noites de novembro estão prestes a nos brindar com espetáculos cósmicos repleto de eventos astronômicos incríveis.

À medida que nos aproximamos do último mês do ano, as noites prometem nos surpreender com eventos celestiais cativantes que vão desde chuvas de meteoros até conjunções planetários notáveis!

Os destaques astronômicos de novembro são marcados por duas chuvas de meteoros: a chuva de meteoros Táuridas e Leônidas. Além destes, o cometa C/2023 H2 (Lemmon) fará sua máxima aproximação da Terra.

Longa duração

A chuva de meteoros Táuridas é um evento de pouca intensidade, contudo, de longa duração, produzindo cerca de 5 a 10 meteoros por hora.

A chuva consiste em dois fluxos: o primeiro, produzido por grãos de poeira deixados pelo Asteroid 2004 TG1; e o segundo, produzido por resquícios deixados pelo Comet 2P Encke.

A chuva ocorre anualmente de 7 de setembro a 10 de dezembro e, este ano, atingirá o seu pico na noite do dia 5 e nas primeiras horas da manhã do dia 6. Os meteoros irradiarão da constelação de Touro, mas poderão aparecer em qualquer lugar do céu.

Já a chuva de meteoros Leônidas é um fenômeno de porte médio que produz uma média de até 15 meteoros por hora em seu pico, que este ano ocorrerá na noite do dia 17 e nas primeiras horas da manhã do dia 18.

Aproximação da Terra

Os meteoros, detritos deixados pela passagem do cometa Tempel-Tuttle, irradiarão da constelação de Leão, mas podem aparecer em qualquer lugar do céu.

Finalmente, o cometa C/2023 H2 (Lemmon) fará a sua maior aproximação à Terra no dia 10 de novembro, passando a uma distância de cerca de 30 milhões de quilômetros.

Embora cometas sejam objetos intrinsecamente imprevisíveis, uma vez que seu brilho depende da dispersão da luz solar das partículas de poeira na cabeleira e na cauda, é esperado que ele possa se tornar visível com o uso de binóculos e pequenos telescópios.

De acordo com notícia do portal Tecmundo, o uso de aplicativos como o Carta Celeste, o Stellarium e o SkyMap são ótimos aliados para observação e identificação de objetos no céu!


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