Cerca de 5,7 milhões de alunos precisam pagar internet para ter aula

  • Bernardo Teixeira
  • Publicado em 12 de agosto de 2020 às 11:55
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 21:05
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Apenas cinco de 17 estados afirmaram que custeiam a internet dos alunos da rede pública

Com a suspensão das aulas presenciais devido à pandemia da Covid-19, grande parte das redes de ensino do país passaram a adotar atividades à distância. 

No entanto, a falta de financiamento de internet por parte do poder público, na prática, tem tornado a escola pública um serviço pelo qual muitos estudantes precisam pagar para ter acesso.

Um levantamento feito pelo jornal “O Globo” mostra que, depois de cinco meses da interrupção das aulas, dos 17 estados que responderam aos questionamentos da reportagem, apenas cinco financiam o acesso à internet para os alunos: Espírito Santo, Maranhão, Paraíba, Minas Gerais e São Paulo.

Ou seja, embora os outros estados disponibilizem material on-line, não há o custeio do acesso para os estudantes, o que faz com que pelo menos 5,7 milhões de alunos tenham que arcar com os custos de internet para estudar na escola pública. 

O cálculo foi feito pela reportagem do “O Globo” com base na resposta dos estados e no tamanho de suas redes de ensino.


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