Cauã Reymond cria série e conta como perda da mãe o aproximou do esporte

  • Bernardo Teixeira
  • Publicado em 28 de julho de 2020 às 16:04
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 21:01
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Ator medita, faz análise e participa de projeto para ajudar comunidades na pandemia

Cauã Reymond em foto publicada no Instagram

Cauã Reymond sempre foi uma pessoa ativa. Na adolescência, por pouco não virou atleta profissional de jiu-jitsu. Mas, nos últimos meses, se aproximou ainda mais do esporte.

A conexão com o corpo e a mente em equilíbrio o ajudam a lidar com a saudade da mãe, que morreu em 2019, vítima de um câncer. No mesmo ano, ele também perdeu uma tia para a doença. “Encontrei na saúde e no cuidado com a cabeça um lugar de cura”, diz.

Na quarentena causada pelo coronavírus, o ator buscou alívio em conversas com nomes desse universo. Mas também na meditação, em um pouco de surfe e na análise duas vezes por semana.

O trabalho tem ajudado. Cauã está criando uma série para a TV, depois de acumular experiências na produção de filmes como “Não devore meu coração” (2017), “Uma quase dupla” (2018) e “Pedro” (ainda sem data de estreia).

Na frente das câmeras, participa de lives e da série “Lifesaving conversations” (conversas que salvam vidas, em tradução livre), em que conduz mais um papo inspirado. Dessa vez, com a professora Camila Cristal, fundadora de um projeto para afastar crianças de contextos de violência através da educação, no Complexo do Alemão, no Rio.

Ludmilla, Pabllo Vittar e Daniela Mercury também estão entre os artistas que participam da edição brasileira do projeto, comandado pela organização internacional Liberatum, para arrecadar fundos a comunidades vulneráveis durante a pandemia.

Além de tudo, Cauã se prepara para voltar às novelas. O desejo de estar mais próximo da mãe em seus últimos momentos foi uma das razões que levaram o ator a se afastar da rotina intensa de gravações imposta pelo formato, nos últimos cinco anos.


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