compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Dermatologista explica as diferenças entre a caspa e outras condições de pele comuns no inverno e explica possíveis consequências do problema
Durante o inverno é comum que os casos de caspas aumentem – foto Shutterstock
Durante o inverno, aumentam muito os casos de dermatoses, como a dermatite atópica e dermatite asteatósica. Isso porque o clima frio contribui para o ressecamento da pele, que tem a ver com muitas delas.
E, como muitos sabem, outra condição que aparece muito nesse período é a dermatite seborreica, a famosa caspa.
Ela é uma dermatite que geralmente ocorre no couro cabeludo e, segundo a dermatologista Paula Rodrigues, do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM), pode também surgir em outras áreas do rosto, como a região da barba e das sobrancelhas.
Os principais sintomas são descamação e vermelhidão.
Além do frio em si, o inverno piora os casos de dermatite seborreica por conta da maior exposição a aquecedores e dos banhos prolongados, de acordo com a dermatologista.
Para muitos pacientes, o problema não vai embora tão facilmente e é preciso buscar um profissional e seguir tratamentos.
Por isso mesmo, muitas pessoas se perguntam se uma descamação persistente pode trazer problemas mais graves.
Entretanto, a dra. Paula tranquiliza sobre a caspa, explicando que ela não costuma ter complicações de maior gravidade, apenas as estéticas.
“Não há risco de acarretar um agravamento do quadro, é mais esse desconforto visual”, afirma.
Vale lembrar que, para evitar o desconforto, é preciso se cuidar em tempos de frio. Cuide da sua pele e esteja atento a qualquer sinal diferente.
Porém, agora que você já sabe o que a caspa pode causar ou não, é preciso entender sua diferença para outros problemas similares.
A seguir, veja mais sobre a dermatite atópica e a dermatite asteatósica.
Atópica
É uma condição hereditária e bastante sintomática. Causa muita coceira, podendo machucar e infeccionar, levando a consequências mais graves dependendo da intensidade.
“A pele que já tem a tendência de ser mais ressecada, em determinadas áreas do corpo, principalmente áreas de dobras, começa a apresentar vermelhidão, descamação e coceira”, explica a supervisora do Ambulatório de dermatologia do HUEM, dra. Michele Tokarski.
A dermatite atópica pode ocorrer em qualquer faixa etária, contudo é mais comum em pacientes jovens, inclusive crianças.
A especialista alerta que, assim que o paciente perceber alguma lesão de pele ou sentir algum incômodo associado, é importante buscar ajuda médica para que as melhores medidas sejam tomadas, visando diminuir o desconforto e as lesões.
A hidratação diária é um dos pilares do tratamento da dermatite atópica. “Nesses casos, o banho quente também é um vilão, pois contribui para o agravamento do quadro, assim como a falta de hidratação”, completa.
Asteatósica
A dermatite asteatósica não é hereditária como a dermatite atópica, mas apresenta sintomas semelhantes e que também são agravados no inverno.
Tem maior incidência nas pessoas idosas, que com o passar dos anos perdem líquido e possuem a pele mais ressecada.
*Informações Alto Astral