Casas Bahia e Magalu transformam funcionários em vendedores digitais

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  • Publicado em 17 de abril de 2020 às 23:07
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:37
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Apesar dos esforços, dados a Cielo mostram que que as vendas de bens duráveis caíram 24% em março

Gigantes do varejo como Casas Bahia e Magazine Luiza estão buscando alternativas para continuar vendendo mesmo de portas fechadas. 

Além de reforçarem os canais de venda online, as redes transformaram os funcionários das lojas físicas em vendedores digitais. 

De casa, já que as lojas estão fechadas, eles tiram pedidos de clientes e encaminham o pagamento da compra para o site ou aplicativo da loja.

Como funciona isso na Via Varejo (dona da Casas Bahia e Pontofrio)? Os 20 mil vendedores do grupo foram treinados para continuar vendendo mesmo de casa. 

Cada vendedor recebe da plataforma uma lista de clientes. A abordagem é realizada por telefone, rede social ou WhatsApp. Eles recebem uma comissão para cada negócio fechado.

Segundo a Via Varejo, a operação é concluída no site da marca para dar mais segurança e privacidade aos dados dos clientes.

E como funciona no Magazine Luiza? No Magazine Luiza, os vendedores também utilizam o WhatsApp para realizar as vendas.

Como as lojas da varejista já possuíam uma verba própria para campanha de marketing direcionada par ao público local, ficou mais fácil divulgar o novo tipo de atendimento de vendas na região em que as unidades atuam.

O que mais tem sido feito? As redes estão diversificando o catálogo de vendas. Além dos itens tradicionais de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, produtos de higiene e brinquedos para crianças também entraram na lista de vendas. 

Por conta da quarentena, a maioria oferece frete grátis a partir de determinado valor.

Esses esforços vêm dando resultado? Não muito, aparentemente. Dados da Cielo mostram que que as vendas de bens duráveis caíram 24% em março em relação a igual período de 2019. 

Além do fato do comércio estar fechado, o que inibe as compras para parte da população, há um temor de gastar com supérfluos neste momento de crise econômica.

*6Minutos


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