compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Segundo pesquisa, o conflito entre os companheiros é cada vez maior ao longo do tempo
Amar e ser correspondido é sempre bom. Não à toa, as pessoas continuam criando uniões formais ou não. O matrimônio pode ser muito bom, mas um estudo publicado no periódico científico Social Science Quartely aponta um ponto fraco no casamento.
As análises compararam dados pessoais sobre a saúde de pessoas casadas em 1955 e 1984. Os resultados apontam que enquanto as gerações mais velhas veem uma melhoria na saúde com o casamento, o efeito da troca de alianças tem piorado conforme o tempo.
Os cientistas apontam para um fator chamado “vantagem protetora”, o qual era mais comum antigamente e, nos dias de hoje tem perdido a força. Isso porque antes essa sensação era mais comum em mulheres em uniões com 10 ou mais anos, devido à segurança econômica e social que os casamentos costumavam a oferecer.
Agora, com a aceitação mais ampla do divórcio e da solteirice, bem como a liberdade de trabalhar, as mulheres não precisam mais desse tipo de apoio.
Na pesquisa, foi considerada a saúde percebida pelas pessoas, ou seja, a noção de bem-estar pessoal. Apesar disso, as análises apontam para adversidades físicas, decorrentes do matrimônio, com destaque para o ganho de peso, que foi acentuado com o tempo.
De acordo com os cientistas, o casamento se tornou mais estressante ao longo das décadas, o que afeta diretamente a saúde dos indivíduos. “O conflito entre trabalho e família aumentou nas últimas décadas do século 20, e o tempo real dos cônjuges juntos diminuiu ao longo deste período”, aponta Dmitry Tumin, autor do estudo e sociólogo. “Contra um pano de fundo de maiores demandas em casa e no trabalho e menos tempo gasto juntos, os casais de hoje podem experimentar o casamento mais como uma fonte de conflito e estresse do que como um recurso que salvaguarda sua saúde”, completa.