Câncer de mama responde a 32% dos diagnósticos de tumores no Estado de SP

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  • Publicado em 26 de outubro de 2018 às 16:40
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:07
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Identificação precoce aumenta as chances de cura da doença, que hoje atinge mulheres de todas as idades

Outubro é o mês de conscientização sobre o câncer de mama, a doença que atingirá 59,7 mil mulheres brasileiras em 2018, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Somente no Estado de São Paulo, este tipo de tumor, que é o mais comum na população feminina, é responsável por 32,3% dos casos – com exceção ao câncer de pele não melanoma -, somando 16,3 mil diagnósticos este ano. 

“O câncer de mama é causado pela multiplicação de células anormais neste órgão, formando o tumor. Há diversos tipos e estádios da doença que determinarão, inclusive, o tratamento mais indicado para combatê-lo”, afirma Diocésio Andrade, oncologista e diretor técnico do InORP/Grupo Oncoclínicas.  

Prevenção

O especialista aponta que a mamografia é a principal medida de prevenção e diagnóstico precoce do tumor, sendo necessária a realização a partir dos 40 anos de idade. “Quando detectado no início, a neoplasia tem alto índice de cura. É fundamental o acompanhamento com um especialista”, completa.

O médico oncologista do InORP/Grupo Oncoclínicas Diocésio Andrade explica que identificação precoce aumenta as chances de cura da doença (Foto: Divulgação)

Outras medidas de qualidade de vida também auxiliam a prevenir o câncer de mama como prática regular de atividade física, alimentação saudável e bons hábitos – como não fumar e ingerir bebida alcoólica moderadamente.

Avanços no tratamento

Além do diagnóstico inicial da doença, a queda de cabelo temporária induzida pela quimioterapia é um dos efeitos colaterais mais comuns e emocionalmente angustiantes para o paciente oncológico. “Por ser o sinal mais visível do câncer, a condição impacta diretamente no tratamento, causando desistência e sentimentos como ansiedade e tristeza”, comenta o oncologista Diocésio Andrade.

A nova tecnologia Crioterapia Capilar, no entanto, reduz a queda de cabelo em até 60% durante a quimioterapia – através do resfriamento do couro cabeludo – proporcionando mais qualidade de vida ao paciente. O InORP/Grupo Oncoclínicas é o único na região de Ribeirão Preto a disponibilizar a terapia aos pacientes oncológicos.


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