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Estudo brasileiro mostra que cafeína reduz estresse oxidativo, inflamação e resistência à insulina, com benefícios para pessoas com diabetes tipo 2 e sobrepeso
A cafeína está presenta na nossa rotina diária muito mais do que pensamos – foto Arquivo
A cafeína está mais presente na nossa rotina do que achamos. Para se ter uma ideia, o consumo estimado de café (seu principal veículo na alimentação humana) é de uma xícara pequena (50-70mL) diária para todas as pessoas do mundo, estando neste cálculo até mesmo crianças e pessoas que não fazem o seu uso.
Entre as principais propriedades da cafeína estão sua capacidade neuroestimulante, seu potencial em aumentar os níveis de substratos energéticos para as células e sua capacidade de aumentar a performance do praticante de exercício físico.
Da mesma forma que temos pessoas com olhos claros e outros com olhos escuros, a cafeína gera respostas diferentes de acordo com fatores genéticos dos indivíduos.
Assim, teremos pessoas que poderão se beneficiar mais ou menos, a depender da forma como ocorre sua metabolização. Mas todos terão benefícios se a usarem em dosagens e timing corretos.
Segundo o nutricionista Bernardo Starling, os benefícios não param apenas nos listados acima e mais popularmente conhecidos: “a redução do risco em cardiovascular e de formação de cálculos renais em consumidores frequentes de café, assim como diminuição do declínio cognitivo têm sido apresentadas por estudos científicos”.
“Diminuição da chance de se desenvolver doença de Parkinson, depressão e suicídio e até mesmo melhora em quadros de dores de cabeça e migrania têm também sido demonstrados com o uso da cafeína.”
Desta forma, como mostra estudo brasileiro recente, o uso de cafeína em doses baixas a moderadas de 2 a 6mg por kg de peso, o que daria um consumo de café coado de 4 a 12 mL/kg de peso em média, poderá trazer benefícios metabólicos, especialmente em casos de diabetes tipo 2 e sobrepeso, ao reduzir o estresse oxidativo, a inflamação e a resistência à insulina.
Isso será ainda mais benéfico caso o paciente consiga ter uma perda de peso através de mudanças de estilo de vida.
No entanto, vale ressaltar a importância de se evitar o consumo excessivo e sempre consultar o médico ou nutricionista.
*Informações Eu, Atleta