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Apesar do cenário pandêmico, o consumo de café seguiu seu ritmo de crescimento, registrando alta de 1,34% em relação ao ano anterior
A disparada de preços dos alimentos chegou ao cafezinho, bebida que está presente em vários momentos do dia dos brasileiros.
A previsão da Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) é que o aumento para o consumidor chegue a 40% até o fim de setembro.
“O aumento é o maior registrado há pelo menos 25 anos no país”, afirma Celírio Inácio, diretor-executivo da Abic.
Pelos repasses já realizados nas gôndolas dos supermercados, esse percentual pode ficar ainda mais salgado.
Na segunda-feira, o pacote de 500 g do café 3 Corações era vendido por R$ 14,99 no site de uma rede de supermercados.
Há lugares mais baratos? Sim, mas também há outros mais caros. Em um empório de produtos gourmet, o mesmo café saía por R$ 16,40.
Em janeiro, o preço médio do pacote de 500 g de café no varejo era de R$ 9,19. Considerando os preços da última semana, o aumento de lá para cá foi de 63%, variação que não foi medida ainda pelas pesquisas de inflação.
Pelos dados do último IPCA-15, o café moído acumula uma alta de 17,15% nos últimos 12 meses.
Um dos motivos é que a lavoura de café foi penalizada por duas questões climáticas: a seca e as geadas. Outro motivo é que o dólar alto incentiva as exportações, que aumentaram mais de 11%.