Bungee dance conquista os francanos por aliar atividade física à sensação de lazer

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  • Publicado em 14 de agosto de 2018 às 18:30
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:56
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Com sequências dinâmicas, modalidade ajuda a gastar até 400 calorias em uma aula de 45 minutos

Dança, acrobacias e exercícios funcionais. Tudo isso feito no ar, com o auxílio de elásticos presos ao corpo. Febre em várias partes do mundo, o Bungee Dance chegou a Franca e já vem conquistando a atenção principalmente daqueles que se entediam facilmente na academia. Isso porque é uma forma mais divertida de queimar calorias do que correndo na esteira ou fazendo treino funcional. “O salto, a dança, o voo proporcionam sensações positivas, pois lembram os momentos mágicos, de nostalgia, aliado ao prazer que é praticar essa atividade que queima bastante calorias”, observam as professoras da Franpilates, Cris Cintra e Francine Veríssimo.

Elas explicam que a aula pode ser praticada de uma a duas vezes por semana, e geralmente é feita em grupo de quatro pessoas no máximo, com duração de 45 a 50 minutos. Divertida, a aula trabalha o condicionamento físico, aeróbico e muscular. A possibilidade de realizar movimentos que não poderiam ser feitos sem a ajuda da corda elástica é o que mais atrai adeptos para a modalidade. “Você sente como se fosse mais para brincar do que para se exercitar”, completam.

Cris e Francine explicam que para o bungee dance é utilizada uma corda elástica especial encapada e com cabo de segurança interno – própria para a prática, que é fixada a uma cadeirinha desenvolvida para facilitar a mobilidade do aluno e favorecer a absorção de impacto, protegendo todas as articulações do corpo. Presa no teto, a corda elástica estica apenas o suficiente para deixar os pés tocarem o chão. “A resistência imposta pelo elástico faz com que os alunos precisem se esforçar bastante para realizar as manobras, fortalecendo músculos do core, coxas e pernas”, destacam as professoras, acrescentando que tomar impulso e dar saltos no ar, fazer flexões de braço, afundo e agachamentos, girar no próprio eixo sem tocar o chão e até plantar bananeira – tudo lutando contra a força da corda – estão entre os movimentos realizados na aula.

A modalidade

As sequências dinâmicas garantem que a frequência cardíaca se mantenha alta – dá para gastar até 400 calorias em uma aula – e exigem bastante do core e das coxas, já que o elástico também impõe certa resistência. “Além disso, o bungee dance estimula a capacidade de concentração; a estabilização e mobilização de todas as articulações do corpo – em especial a coluna vertebral, prevenindo e tratando lesões; potencializa a ativação do core – abdominal; melhora de forma efetiva as articulações; amplia a capacidade cardiorrespiratória e contribui com a perda de peso”, enumeram Cris e Francine.

O bungee dance é uma criação da Wired Aerial Theatre, da Inglaterra, mas ganhou notoriedade mundial através do bailarino tailandês Sivabut Mathong, que se baseou em seus estudos sobre os exercícios físicos ligados à ginástica artística, dança e sua prática artística no Cirque du Soleil. “Esta técnica de condicionamento físico é segura, desde que seja instruída por um profissional bem capacitado”, reforçam.