Em relação ao café não torrado, a quantidade adquirida entre janeiro e fevereiro de deste ano foi 89,4 toneladas, redução de 54,4% em relação ao mesmo período de 2024, sendo que 96,8% é oriundo do México.
“Nós não temos problema de desabastecimento ou falta de produto. O objetivo de aumentar a importação seria tentar reduzir o preço e a inflação”, afirma o pesquisador do FGV Agro.
Segundo ele, “o Brasil, que abastece boa parte do mercado mundial, também é um grande consumidor de café. Então, para suprir isso, quanto teríamos que importar? Não adianta poucas toneladas como esses números de 2025. Isso não faz a diferença. No mundo, não tem ninguém agora que poderia fornecer uma quantidade adequada porque, há pelo menos dois anos, a safra no planeta não vem boa”.