Benefícios ao cérebro, coração, ação anti-inflamatória e perda de peso estão entre as contribuições dessa gordura saudável
Com um sabor único e diferentes propriedades nutricionais, a presença diária do azeite de oliva na alimentação pode trazer muitos benefícios à saúde.
Das saladas às sobremesas, essa gordura “do bem” é uma alternativa saborosa e que pode ser consumida até mesmo pelas pessoas que seguem dietas de déficit calórico.
Portanto, para entender um pouco mais sobre as contribuições desse alimento, a Josapar, detentora da marca Azeite Nova Oliva, consultou a nutricionista Dra. Aline Maldonado F. de Alcântara.
Segundo a especialista, o azeite de oliva é uma gordura saudável capaz de enriquecer as refeições diárias, que pode ser consumida tanto in natura, quanto para cozinhar em temperaturas moderadas.
Duas colheres por dia
Entre seus benefícios estão as contribuições à saúde cerebral e do coração, a ajuda no controle do diabetes, ação anti-inflamatória e auxilio na perda de peso.
Para que os benefícios do azeite de oliva sejam sentidos e para que haja um equilíbrio na alimentação a partir do seu consumo, a ingestão indicada é de até duas colheres de sopa ao dia, o que equivale a 30 gramas do alimento.
A melhor maneira de consumir o azeite é na apresentação in natura, em pratos frios, como saladas, pães e patês.
“Pode ser utilizado também em cozidos e refogados, marinadas, assados e até sobremesas, somente tomando cuidado para que ele não queime e perca suas propriedades, já que seu ponto de fumaça é menor quando comparado a outros óleos vegetais”, explica Dra. Aline.
Azeite de oliva melhora a saúde cerebral
A nutricionista aponta que estudos recentes, inclusive feitos em Harvard, mostram que pelo azeite de oliva ser rico em polifenóis, pode ser um bom alimento para a prevenção e reversão de déficits de memória, reduzindo os riscos de demência e doenças, como o Alzheimer.
“Ele também melhora a ação de dois importantes químicos cerebrais, que são BNDF e NGF. BNDF é uma proteína que estimula a formação de novas células cerebrais, diminuindo efeitos negativos do estresse; quando esses níveis caem, estão associados ao Alzheimer ou depressão. Já o NGF ajuda em funções dos neurônios e a mantê-los funcionais”, destaca.
Azeite de oliva contribui para a saúde do coração
Sobre as contribuições do azeite de oliva para a saúde do coração, Dra. Aline explica que por ser rico em ácidos graxos monoinsaturados, como o ômega 9, e em polifenóis, o alimento ajuda na redução do colesterol ruim (LDL), na elevação do colesterol bom (HDL) e suas propriedades antioxidantes podem diminuir o risco de doenças cardiovasculares.
Azeite de oliva ajuda a controlar o diabetes
Ao ajudar a regular os níveis de açúcar no sangue, a nutricionista salienta que o azeite de oliva pode reduzir o risco da resistência à insulina e consequentemente do diabetes tipo 2.
“Estudos também mostraram resultados em quem já tem o diabetes. Acredita-se que a diminuição da glicose sanguínea com o uso de azeite, seja devido à proteção que ele oferece às células produtoras de insulina no pâncreas”, complementa.
Azeite de oliva tem ação anti-inflamatória
Devido a presença de compostos bioativos, como o oleocantal, ácidos graxos monoinsaturados e polifenóis, o azeite de oliva apresenta propriedades anti-inflamatórias, combatendo as toxinas que são prejudiciais à saúde e proporcionando efeito analgésico ao organismo.
“Isso contribui para a redução do risco de doenças crônicas como a artrite reumatoide e a síndrome metabólica, uma condição que se caracteriza por uma série de fatores como hipertensão, glicose elevada e excesso de gordura abdominal, típicos de um organismo inflamado”, explica Dra. Aline.
Azeite de oliva ajuda a emagrecer
Embora seja um alimento calórico, o azeite de oliva pode ser um aliado na perda de peso, quando incluído na alimentação de forma equilibrada.
“Seguir uma dieta rica em azeite contribui para elevar a capacidade antioxidante e reduzir o peso corporal. Ele possui um efeito saciador, melhora a digestão e a função intestinal, e permite substituir outras gorduras menos saudáveis, como a manteiga e óleos vegetais refinados”, conclui a nutricionista.