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A operação será criada por meio de Medida Provisória, prevista para ser publicada na próxima semana, que será regulamentada por decreto
O governo Bolsonaro está preparando um novo socorro ao setor elétrico para evitar um “tarifaço” na conta de luz em 2022, ano eleitoral.
O Executivo prepara um empréstimo que deve ficar em torno de R$ 15 bilhões. Será usado para bancar medidas emergenciais e evitar falhas no fornecimento de energia. O objetivo é amenizar o aumento nas tarifas de energia no próximo ano.
É previsto um reajuste de 21% na conta de luz em 2022. A ideia é conter esse avanço no ano eleitoral. Porém, a fatura chegará no futuro. O empréstimo será diluído nas contas de luz em um prazo de quatro a cinco anos.
Segundo notícia publicada pelo Estadão, a operação será criada por meio de Medida Provisória (MP), prevista para ser publicada no início da próxima semana. Ela será regulamentada por meio de decreto.
Na prática, consumidor pagará pelo próprio desconto de luz.
Apesar de aliviar a fatura no próximo ano, o consumidor ainda terá que pagar pelo desconto. A fatura será diluída nos próximos anos, mas não terá impacto imediato em 2022.
A ideia tem motivação eleitoral, já que falhas no abastecimento ou um aumento do preço poderiam ter um alto custo político para a reeleição do mandatário.