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Para se tornar um beneficiário do Bolsa Família, é preciso atender a certos critérios estabelecidos pelo programa nacional de renda
O Bolsa Família é um programa social essencial no Brasil, que oferece suporte financeiro para famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
No entanto, muitas dúvidas surgem em relação ao valor destinado às famílias unipessoais, ou seja, aquelas compostas por apenas um integrante.
Veja os critérios para receber o Bolsa Família, as novas diretrizes para quem mora sozinho e os compromissos necessários para se manter no programa.
O que é necessário para receber o Bolsa Família?
Para se tornar um beneficiário do Bolsa Família, é preciso atender a certos critérios estabelecidos pelo programa. A família deve estar inscrita no Cadastro Único (CadÚnico) e mantê-lo atualizado constantemente.
Além disso, a renda per capita mensal familiar não pode ultrapassar R$ 218. O CadÚnico é um registro que reúne informações sobre famílias de baixa renda e é utilizado como principal instrumento para destinação de recursos de programas sociais, como o Bolsa Família.
Nova diretriz para quem mora sozinho
Recentemente, foi estabelecido que apenas 16% do valor total repassado a cada município pelo programa Bolsa Família podem ser destinados às famílias unipessoais. Nesses casos, a parcela fixa a ser recebida é de R$ 600.
É importante ressaltar que essa nova regra se aplica apenas para as novas concessões do benefício e não impacta as famílias que já recebem o auxílio.
Compromissos para o acompanhamento do Bolsa Família
Além de atender aos critérios de elegibilidade, os beneficiários do Bolsa Família também devem cumprir determinadas obrigações na área da saúde e educação.
Estas incluem o acompanhamento pré-natal, o monitoramento da vacinação e do estado nutricional das crianças menores de 7 anos, além de garantir uma frequência escolar mínima.
Além disso, o Cadastro Único da família precisa ser atualizado ao menos a cada 24 meses.
Benefícios do Bolsa Família
Benefício de Renda de Cidadania (BRC):
O BRC é o benefício principal do programa, consistindo em uma quantia per capita de R$ 142 paga a cada membro da família. Esse valor é destinado a suprir as necessidades básicas de alimentação, saúde e educação.
Benefício Complementar (BCO):
O BCO é um valor suplementar concedido às famílias cuja soma dos benefícios não atinja R$ 600. Ele garante um valor mínimo de R$ 600 por família, assegurando uma renda mais estável e adequada.
Benefício Primeira Infância (BPI):
O BPI é um acréscimo de R$ 150 por criança com idade entre zero e sete anos incompletos. Esse benefício visa investir no desenvolvimento das crianças nessa faixa etária crucial, proporcionando melhores condições de saúde e educação.
Benefício Variável Familiar (BVF):
O BVF é um acréscimo de R$ 50 destinado a gestantes, crianças e adolescentes de 7 a 18 anos incompletos. Esse benefício visa apoiar as famílias no cuidado e na educação dos seus filhos, garantindo uma renda extra para suprir suas necessidades específicas.
Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN):
O BVN é um adicional de R$ 50 por membro da família com até sete meses incompletos (nutriz). Esse benefício tem como objetivo proporcionar apoio financeiro às famílias que têm crianças em fase de amamentação, ajudando-as a suprir as demandas nutricionais desses bebês.
Benefício Extraordinário de Transição (BET):
Segundo o portal Notícias Concursos, o BET é um benefício válido em circunstâncias específicas, a fim de garantir que nenhum beneficiário receba menos do que o montante do programa anterior, conhecido como Auxílio Brasil. O BET será pago até maio de 2025, assegurando uma transição suave para os beneficiários.