Bateria criada por engenheiros do MIT é mais barata e resistente que as de lítio

  • Joao Batista Freitas
  • Publicado em 27 de agosto de 2022 às 17:00
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Em breve as baterias de alumínio-enxofre estarão no mercado, pois as patentes já foram licenciadas para uma empresa chamada Avanti

Diante da escassez e do aumento do preço do lítio, os engenheiros do MIT desenvolveram um novo modelo de bateria, que utiliza apenas alumínio, enxofre e sal. Além de ter um custo mais baixo, ela também é resistente ao fogo, outros materiais e falhas.

A tecnologia implementada no dispositivo permite um carregamento rápido, fator que pode expandir o seu uso para casas, veículos elétricos, entre outros.

As expectativas em torno desse tema são muitas, bem como os esforços. O portal Olhar Digital havia publicado, em 2020, que pesquisadores da Universidade Estadual de Washington e do Laboratório Nacional do Noroeste do Pacífico, nos EUA, desenvolveram um novo tipo de bateria baseado em íons de sódio (Na-Ion), que armazena tanta energia e funciona tão bem quanto as atuais baterias de íons de lítio (Li-Ion).

Abundante

Assim como os dispositivos de alumínio-enxofre, essa baterias usam materiais mais baratos e mais abundantes.

Essa invenção caminha junto da busca por alternativas de energia mais baratas, seguras e acessíveis. Os materiais, amplamente disponíveis e de baixo custo, não são inflamáveis e nem oferecem risco de explosão, como aconteceu com algumas baterias de lítio.

Os benefícios não param por aí. A bateria formulada pelos engenheiros tem vida útil longa e suporta centenas de ciclos de carga, carregam 25 vezes mais rápido que as baterias comuns, em temperatura ambiente, e podem operar em locais com alta temperatura até 200ºC.

O sal, presente no eletrólito, impede a formação de detritos, responsáveis por causar curto-circuito.

Bateria nova no mercado

Em breve, provavelmente, as baterias de alumínio-enxofre estarão no mercado, pois as patentes já foram licenciadas para uma empresa chamada Avanti, que foi co-fundada por um dos autores do estudo, publicado na revista Nature, que descreve o projeto. Agora, o desafio está em produzir em escala e executar novos testes.

(Com informações dos portais Olhar Digital New Atlas)


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