Polícia Federal e bancos têm acordo contra fraudes eletrônicas

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 27 de fevereiro de 2018 às 01:18
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:35
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Convênio unirá equipes da Febraban, bancos e PF para investigar crimes nas transações bancárias

Pelo menos 14 bancos fizeram acordo com Polícia
Federal para combater as fraudes bancárias eletrônicas. Segundo a Federação
Brasileira de Bancos (Febraban), o combate ao roubo de cartões de débito e
crédito, internet
banking
, call center e boletos cometidos por organizações
criminosas deve ganhar novo impulso com a renovação do acordo de cooperação
técnica assinado na última segunda-feira, 26 de fevereiro.

De
acordo com a Febraban, o acordo, que “agora terá envolvimento direto dos
bancos”, permitirá compartilhar informações e as mais recentes tecnologias
no combate aos crimes eletrônicos a fim de garantir a segurança das transações
financeiras feitas de forma eletrônica pelos clientes no setor bancário.

O
convênio prevê a disponibilização de equipe da Febraban e dos bancos, em
conjunto com a Polícia Federal, para investigar a dinâmica do crime nas
transações bancárias.

Segundo
a Febraban, o convênio regulamenta os procedimentos dos bancos para comunicar à
Polícia Federal as suspeitas ou confirmação de práticas de ilícitos penais.

O acordo também trata do compartilhamento de
informações sobre movimentação de recursos financeiros relacionados a crimes
contra instituições financeiras. “A tecnologia bancária avançou muito. Antes a
troca de informações era pautada por documentos, papéis e relatórios. Hoje,
trabalhamos com sistema interligados, repassando automaticamente para a PF com
detalhes importantes da investigação”, disse Adriano Volpini, diretor adjunto
da Comissão de Prevenção a Lavagem de Dinheiro da Febraban.

No total, 14 bancos assinaram o acordo: Banco
Agiplan, Banco do Brasil, Banco de Brasília (BRB), Banco da Amazonia (Basa),
Banrisul, Banese, Banco Neon, Bradesco, Banco Inter, Banestes, Itaú Unibanco,
Original, Santander e Sicredi.

O
primeiro acordo foi assinado em 2009. “Com o termo assinado hoje, deve aumentar
o número de instituições financeiras fornecedoras de informações importantes e
privilegiando, dessa forma, as ações de inteligência e de tecnologia,
imprescindíveis no combate às fraudes bancárias”, disse a Febraban.


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