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Amara Moreira é a primeira trans a participar de banca de defesa no Curso de Letras
Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE) realiza, no dia 19 de fevereiro de 2020, a primeira banca de defesa de dissertação de mestrado com participação de uma pesquisadora travesti.
A dissertação “Sereia do asfalto, rainha do luar: configurações da personagem travesti no romance contemporâneo brasileiro”, será defendida pelo mestrando Luiz Henrique Moreira Soares, aluno do Programa de Pós-Graduação em Letras, sob orientação da professora Cláudia Maria Ceneviva Nigro, do Departamento de Letras Modernas.
A pesquisa teve o objetivo de analisar e compreender como estereótipos e violências de gênero articulam-se nas construções literárias sobre os corpos e experiências travestis em três romances brasileiros da atualidade: A inevitável história de Letícia Diniz (2006), do carioca Marcelo Pedreira, Elvis e Madona: uma novela lilás (2010), do paulista Luiz Biajoni, e As fantasias eletivas (2014), do catarinense Carlos Henrique Schroeder.
A banca contará com a presença da professora Amara Rodovalho Fernandes Moreira (Amara Moira), a professora Flávia Andréa Benfatti da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), pesquisadora em masculinidades e feminilidades, além da professora Divanize Carbonieri da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e do professor Arnaldo Franco Junior, do Departamento de Estudos Linguísticos e Literários do instituto, como suplentes.
Amara Moira é a primeira pessoa transgênero doutora em Crítica Literária pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
A professora é uma referência entre autoras trans no Brasil, após lançar o livro sobre sua experiência como prostituta, com capítulos contando sobre sua transição, além de reflexões transfeministas. Para saber mais sobre Amara Moira, clique aqui.
A professora/escritora Amara Moira também proferirá uma palestra, como parte das atividades da Semana de Letras que ocorrerá no mês de setembro, com posterior lançamento da coletânea de contos de autores e autoras LGBTQI+ intitulada “A resistência dos vaga-lumes”.
Pioneira no Estado de São Paulo na ação de reconhecimento do nome social nos registros acadêmicos e funcionais de estudantes e servidores, a Unesp desenvolve uma política de inclusão e de educação para a diversidade.
Desde 2017, 34 estudantes trans tiveram o nome social incluído nos documentos da Universidade. Para saber mais, clique aqui.