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Diversos representantes dos setores de saúde em Franca de bateram o assunto na Câmara
Diversos representantes dos setores de saúde em Franca de bateram o assunto na Câmara
Representantes do município, do Estado, do terceiro setor e autoridades políticas discutiram a saúde pública de Franca nesta segunda-feira.
A reunião aconteceu na sede do Poder Legislativo francano e teve como assunto principal a regulação de vagas de pacientes a partir do município de Franca.
Estiveram presentes Lucas Garcia Mingoni (Diretor da Diretoria Regional de Saúde – DRS VIII), Waléria Souza Mascarenhas (Secretária Municipal de Saúde) e Thiago da Silva (Administrador hospitalar da Santa Casa de Franca), além de vereadores.
DRS
Mingoni disse que é necessário buscar a melhoria constante nos serviços. “Nós do Governo do Estado, em conjunto com a Santa Casa, com a Secretaria Municipal de Saúde, temos uma causa em comum que é a melhoria da qualidade da prestação de serviços na área de saúde e na busca de sua eficiência”, disse.
E comentou sobre algumas ações a médio prazo como a construção do Hospital Estadual que atenderá 22 municípios na nossa região e inclusive Franca.
“Será um equipamento de saúde pública da maior importância. É um investimento do Governo do Estado na saúde pública da nossa região na ordem entre a construção e custeio de meio milhão de reais”, disse.
Prefeitura
A Secretária Municipal de Saúde Waléria Mascarenhas também falou sobre a situação no município.
“Nós temos quatro portas de entrada de pacientes para urgências e a gente atende de 2,9 mil a 3 mil pacientes/dia. Isso também é reflexo das pessoas que realmente perderam planos de saúde e migraram para rede pública”, explicou.
Santa Casa
Thiago Silva, administrador hospitalar da Santa Casa, falou sobre o trabalho conjunto com os demais órgãos envolvidos.
“Os números que a gente tem hoje, tanto de atendimento ambulatorial, quanto de cirurgias eletivas e urgências, são insuficiente para o tamanho da população que cresceu nos últimos anos, e é insuficientes para uma rede que está há muito tempo sem aumento de vagas”, disse.
Ainda de acordo com ele, a Santa Casa conta com 280 leitos com vagas destinadas ao SUS e do excesso de atendimentos.
“A gente teria que fazer 453 mil atendimentos, entre eles, exames, teste de laboratório, ressonância, tomografia e faz quase 500 mil. E a parte de internação (…) a gente fala que tem 30% a mais pessoas atendidas na Santa Casa”.
Thiago comentou ainda que 80% dos pacientes atendidos são de Franca e 20% de outras cidades, e que os atendimentos prestados pela instituição acima do contrato geram um déficit anual de mais de R$ 12 milhões.
Ele citou o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pela instituição com Ministério Público para que não sejam feitos mais empréstimos para cobrir as despesas extras com os atendimentos acima do contrato com Estados.
“Esse dinheiro tem que vir de alguma forma, de uma fonte que seja do aumento do contrato ou de novas pactuações que se façam com a Santa Casa”, concluiu.