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Companhias de vários portes que programavam o retorno ao trabalho presencial nas próximas semanas estão revendo seus planos
Os planos de muitas empresas de retomar o trabalho presencial neste início de 2022, depois de dois anos de pandemia, estão sendo frustrados pelo aumento das infecções por covid-19 e pela influenza, resultado do relaxamento nas festas de final de ano.
Segundo uma notícia do jornal Estado de S.Paulo, companhias de vários portes que estavam programando um retorno ao trabalho presencial nas próximas semanas estão revendo seus planos.
A lista dos que adiaram a volta tem empresas do setor público, como a Eletrobras, de tecnologia (NEC e TakeBlip), indústrias (Novelis, do setor de alumínio) e inclui segmentos nos quais o home office é quase impossível, como as companhias aéreas.
A Azul informou ontem que o aumento do número de casos de covid-19 e de influenza entre funcionários teve impacto em 10% dos voos programados para janeiro, o que obrigou a empresa a realizar ajustes para continuar operando.
Festas de fim de ano
O mês de dezembro, antes de a onda de casos de covid e do vírus H3N2 (influenza) atingir números alarmantes, foi um momento de relaxamento no distanciamento social e de realização de “festas da firma” por diversas companhias, e também de reuniões de família para as celebrações de fim de ano.
Muitas empresas viram o resultado claro dessa tendência se refletir em infecções em suas equipes.
Home office definitivo
Um exemplo de quem desistiu há tempos do trabalho presencial ou do modelo híbrido é a startup de educação TutorMundi.
O home office e o nomadismo digital já estavam na essência da empresa, que funcionava desde 2016 em sistema híbrido no Cubo Itaú, centro de startups em São Paulo. Com a pandemia, veio a decisão de seguir de forma remota permanente.