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Todos os garotos que estão na disputa da Liga de Desenvolvimento da Basquete são parte do ecossistema da Liga Nacional de Basquete, que tem o compromisso de também formar cidadãos.

Nesta semana, no dia de folga dos jogos, os atletas participaram de uma palestra sobre o Tratado Antirracista pela Diversidade da LNB e puderam conhecer o Conexão NBB.

Os atletas das equipes do Grupo B, com sede no Rio de Janeiro, puderam acompanhar a palestra virtualmente na terça-feira (16/07), enquanto os do Grupo A, em São Paulo, participaram presencialmente no ginásio Antonio Prado Jr., no Paulistano, na quinta-feira (18/07).

Responsável pela área de ESG (Environmental, Social and Governance) da LNB, Rafael Garcia fez uma ampla apresentação aos atletas, contextualizando o racismo no Brasil, com suas causas e consequências, e detalhando os pontos principais do Tratado Antirracista pela Diversidade da LNB, que foi oficialmente lançado em abril deste ano.

+ Leia sobre o Tratado Antirracista pela Diversidade

“É muito complicado quando falamos disso no Brasil. A educação vem de berço. A conscientização de tudo isso é desde berço. Não tem como você chegar agora e falar para alguém não fazer, porque isso vem há muito tempo. Já passei por esse tipo de coisa. Não me importei”, afirmou Jonathan, jogador do União Corinthians, que agora já sabe o caminho para seguir se o fato se repetir.

O principal ato do Protocolo, que faz parte do Tratado e pode ser acionado nos ginásios das competição organizadas pela LNB em situações de racismo, homofobia, machismo, capacitismo e xenofobia, é o acolhimento à(s) vítima(s) assim que surgir uma denúncia. Não há relativização do sofrimento de quem necessita de amparo e proteção. Na sequência, há o recebimento formal do relato e o encaminhamento para os devidos processos legais, seja via tribunal esportivo ou civil.

“Essa palestra foi muito importante. Todos os atletas precisam aprendam um pouco sobre história, sobre o racismo. Todo mundo tem de estar bem informado sobre isso”, afirmou Manaus, jogador do Ponta Grossa. “É muito importante porque, por incrível que pareça, ainda acontece muito no Brasil”, acrescentou Lucas, que também defende o time paranaense.

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